Contra o Orlando City, o Flamengo ficou só no empate por 1 a 1, nos EUA. O último amistoso de pré-temporada fora do país marcou mais uma atuação mediana e algumas críticas já começam a aparecer para alguns jogadores. Um deles é Gerson, que não agrada o jornalista Mauro Cezar Pereira.
O profissional pede que Tite repense a utilização de Gerson como titular. Para Mauro, o Camisa 20 só proporciona menos ação defensiva e dificuldades na marcação para o Flamengo. Ele pede medidas duras e lembra que o clube vai começar a competir em alto nível.
➕Gerson cita família e ajuda mental de Tite com ‘pressão Flamengo’
“Alguns jogadores, caso do Gerson, têm que ser repensados. A presença do Gerson em campo significa uma diminuição de competitividade e recomposição defensiva. O Tite vai ter que tomar algumas medidas um pouco mais duras. Vamos ver o que acontece a partir de agora. Não tem mais amistosos, são jogos valendo três pontos. A coisa muda bastante”, diz.
Mauro Cezar explica que a situação piora quando Arrascaeta atua ao lado do volante.
“O Tite vai ter muito trabalho. Gerson e Arrascaeta juntos, sem uma participação ativa, é complicado. ‘Ah, mas jogaram assim com o Jesus’. Com o Jesus, o Gerson era mais participativo sem a bola, e até o Arrascaeta trabalhava muito mais nesse cenário. Tem muito caminho pela frente e muita coisa para se fazer”, opina.
Tite gosta de Gerson e não deve sacar jogador do Flamengo
Para a tristeza de Mauro Cezar Pereira, o jornalista terá que se acostumar com Gerson em campo. Isso porque o técnico Tite já mostrou que tem muita confiança no jogador. Entre os elogios, está o contágio que o meia proporciona, além de diversos aspectos técnicos.
“Quando você tem contato com atletas que tu põe e remete de volta esse espírito, o Gerson é um deles, isso te contagia. Te dá uma série de aspectos do que é estar técnico de uma equipe do tamanho do Flamengo. Tenho a noção exata disso”, diz Tite em coletiva de imprensa.
Gerson também falou sobre o comandante do Flamengo. O meia explica que Tite vem ajudando muito sua parte mental e o ajuda a crescer.
“No dia a dia, o professor costuma às vezes chamar um ou outro. O Fabio também, Matheus, Cléber… Então, o Tite mexe naquele lado humano. Às vezes é difícil, é muita pressão. É duro, tem que ter caixa. Nossos familiares não possuem a dimensão do que é jogar no Flamengo. Então quando vem de dentro, é uma coisa que te fortalece”, pontuou.