Mauro Cezar explica apelido e crava: 'Apolinho foi o maior do rádio!'
O mundo do futebol segue fazendo homenagens ao radialista, comunicador e comentarista Washington Rodrigues, falecido na noite dessa quarta (15). O Apolinho morreu vítima de um câncer no fígado. De acordo com relatos da filha do jornalista, o velho Apolo assistiu ao primeiro tempo de Flamengo 4×0 Bolívar antes de perder a consciência.
O jornalista Mauro Cezar Pereira prestou homenagem a Washington Rodrigues nesta quinta (16). O comentarista publicou vídeo no UOL em que comentou o tamanho do Velho Apolo na história do rádio esportivo brasileiro. Mauro disse: “Foi o maior comunicador da história do rádio brasileiro. Não só do rádio esportivo”.
➕Lula lembra Apolinho: ‘Décadas de amor ao futebol e Flamengo!’
Mauro Cezar lembrou das centenas de expressões que Apolinho criou e que usava nos seus comentários e textos. Entre as mais famosas estão “geraldinos e arquibaldos”, “mais feliz do que pinto no lixo” e “briga de cachorro grande”. Mauro aproveitou para revelar a origem do apelido: “Ele foi o primeiro a fazer reportagem de campo com um rádio walkie-talkie sem fio e uma antena grande. Ai, começaram a achama-lo de Apolinho, pois parecia coisa dos astronautas da missão Apolo, para a lua”.
Mauro Cezar se emocionou ao lembrar do legado de Apolinho
Visivelmente emocionado, Mauro Cezar lembrou do legado que Washington Rodrigues deixou. O comentarista disse que os fãs de futebol seguiam o Apolinho quando ele mudava de rádio. O profissional trocou a Rádio Globo pela Rádio Tupi e vice-versa por algumas vezes. Mauro disse: “Quem não é do Rio, não tem noção do tamanho do Apolo”.
O apolinho Washington Rodrigues morreu aos 87 anos. Em mais de 50 anos de carreira, o Velho Apolo se tornou a voz dos torcedores de futebol nas rádios do Rio. O comentarista tinha a incrível capacidade de expressar de forma simples a complexidade do futebol. E ainda tinha momentos de puro gênio, como quando disse que “acaba de chegar São Judas Tadeu” momentos antes de Petkovic bater a famosa falta do tricampeonato carioca do Flamengo, em 2001.