Matheus Bachi fala sobre implementação de gestão humanizada no Flamengo
Nesta quarta (8), o Flamengo bateu o Palmeiras por 3×0 no Maracanã e se colocou de vez na briga pelo título. Após a partida, Tite concedeu entrevista coletiva ao lado de Matheus Bachi, seu filho e auxiliar, que deu uma longa resposta sobre a forma que a comissão técnica se relaciona com o elenco.
Se por um lado Jorge Sampaoli e sua comissão pouco se relacionavam com os jogadores, o staff de Tite tem na sua gestão interna uma das suas prioridades. Em coletiva, Matheus Bachi explicou a implementação de uma “gestão humanizada” no Flamengo.
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“Quanto a questão da gestão humanizada, da mesma maneira que trocam metodologias de treinamento, nós somos uma comissão que se importa com as pessoas também. Com o ser humano, com o atleta. E procurar potencializar o ser humano também, se não a gente fica só pensando no desempenho dentro de campo sem pensar no dia a dia”, disse, antes de completar:
“Não é só o jogo aqui, é o treinamento que eles fazem, é valorizar quando eles estão bem. A gente tem hoje uma equipe que troca atletas, mas a qualidade vem se mantendo muito alta, pois eles acreditam e por entregarem nos treinamentos. A gente vai dando os feedbacks para eles, as coisas positivas e as coisas que precisam corrigir. Tanto de atitude, quanto técnico e táticos”.
Tite e as mudanças de treinadores no Flamengo
Ainda sobre o tema, Tite falou sobre as dificuldades que os jogadores do Flamengo enfrentaram ao trabalharem com três treinadores diferentes durante uma mesma temporada. De acordo com o técnico, a sua comissão tentou aproveitar os fatores positivos dos últimos trabalhos.
“A gente mudou três metodologias ao longo do ano. Imagina tu mudar três diretores teus ou a tua equipe de trabalho. O quanto isso dificulta a coordenação? Às vezes um gosta de volume, outro gosta de intensidade, outros baixam… Um gosta da bola parada com marcação individual, o outro posicional, outro mista. Isso tudo entra na cabeça do atleta e é muito difícil”.
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“A gente procurou ter essas Data Fifa para que pudéssemos ter um tempo de organização maior, de buscar inclusive informações não para a gente implantar alguma coisa, mas para aproveitarmos tudo de bom que o Flamengo tinha e agregar alguns detalhes que pudessem potencializar as características. Isso é desafiador”
“Mas são nossas características e, por favor, não façam comparativos. Não temos conhecimento (dos trabalhos anteriores). Essa é só a forma que a gente acredita”.
28 anos, jornalista formado na FACHA. Sou apaixonado pelo Flamengo e esportes em geral, mas com foco no futebol e basquete.