Em entrevista ao Charla Podcast, Marquinhos, ídolo do FlaBasquete e atualmente no São Paulo, fez uma revelação sobre a contratação do Olivinha. O ex-Flamengo revelou que foi peça fundamental na chegada do Deus da Raça no clube. Isso porque exaltou o ala ao técnico José Neto, que estava em dúvida com outros jogadores.
“Eu joguei com o Olivinha no Pinheiros e eu que acabei trazendo ele para o Flamengo. Quando estava na parte de negociação, os caras estavam montando o time e eu estava com o Neto (José Neto) na Seleção. O Neto perguntou de pivô, aí estavam entre Felipe, que era do Ceará, e o Olivinha, aí falei: ‘Olivinha se encaixa perfeito no time, já é da casa, jogou no Flamengo um bom tempo’. Aí acabaram assinando com o Olivinha”, contou Marquinhos.
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O Olivinha estava no Pinheiros, onde atuou junto com o Marquinhos. O Deus da Raça, bem como, veio para terceira passagem pelo Rubro-Negro. Cria da Gávea, o ala teve uma rápida passagem na temporada 2006-07.
Marquinhos revela perrengue no Flamengo
Em sua chegada em 2012, o Flamengo passava por uma reestruturação no clube, assim o setor financeira era um grande problema. O Marquinhos, deste modo, contou que no início chegou a ter quase cinco meses de salário atrasado, mas entendia a situação da diretoria.
“A ideia era o basquete ser autossustentável, até chegar nesse patamar aí era belos meses sem receber e entendendo a situação. ‘Vai pingar’, mas como se paga o aluguel. Com o Bandeira, ele foi botando a casa em dia, mas a gente estava ciente que ia atrasar mas ia honrar até o final da temporada. (O salário atrasado) quase bateu cinco”, disse o atual jogador do São Paulo.
Apesar disso, Marquinhos comentou que ‘valia a pena’ devido ao grande apoio da Nação com o basquete do Flamengo.
“Todos os jogadores que vinham para o Flamengo sabiam disso. Você vai ganhar um pouquinho acima da média mas se prepara… Belos meses de dor de cabeça, mas era uma dor de cabeça boa porque cheguei a jogar no Tijuca que uma hora e meia antes não tinha mais onde entrar”, declarou o ídolo rubro-negro.
Sou jornalista, formado pela FACHA, de 21 anos. Pouco tempo na área de jornalismo, mas com sonhos, que eram inimagináveis, conquistados, como a cobrir a final da Copa do Brasil, em 2022, no Maracanã. Objetivo é continuar na busca de mais realizações!