Marília Ruiz critica Marcos Braz por apoiar agressor em vez de Pedro

01/08/2023, 05:30
Marcos Braz em entrevista coletiva no Flamengo

A agressão de Pablo Fernández, agora ex-preparador físico do Flamengo, no rosto de Pedro, segue sendo o assunto do momento. E assim será ao menos pelos próximos dias. Isso porque a Nação espera ansiosamente para ver qual será o futuro do jogador. É que o atleta não compareceu ao treino desta segunda-feira (31), abrindo, assim, contexto para especulações.

No entanto, a cena da chegada a delegacia mostra um pouco do motivo de um possível descontentamento do jogador com o clube. Ao menos, é o que acredita a comentarista Marília Ruiz, que disse no ‘Fim de Papo,’ do Uol, que Marcos Braz deveria estar com Pedro. Mas o mandatário sai de um carro particular acompanhado do agressor, assim, ‘abandonando’ a vítima.

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“Me chamou a atenção que o Pedro chega na delegacia em uma van, enquanto o Pablo Fernández chegou em um carro particular com o Marcos Braz e com o uniforme do Flamengo. Como assim? Era para ele estar com o Pedro”, afirma Marília.

Além disso, Marília deixa claro que não defende o abandono total de Pablo Fernández e que ele deveria ser jogado aos leões por conta do soco. Entretanto, acredita que o clube devia se mostrar de forma mais clara ao lado do camisa 9 do Flamengo.

“Não estou dizendo que tem que abandonar o agressor e fazer o linchamento público. Mas a imagem do Braz no carro com o cara, e os jogadores, Pablo (o zagueiro), Thiago Maia, entrando em uma van contratada, parece o Pedro contra o agressor, e a instituição com o agressor. Se alguém precisava de algum apoio naquele momento era o Pedro. Ontem era Pedro, hoje é o Pedro, amanhã será o Pedro”, complementa.

Marília defende Pedro após atacante faltar treino

Pedro só justificou a falta horas depois, alegando ida ao dentista por dores na região. Mas para Marília Ruiz, o jogador do Mengão não deveria nem ter sua presença cobrada. Para a jornalista, deveria ter partido do clube uma liberação para que Pedro seguisse em casa por mais um tempo por conta da agressão. Até porque, para a pessoa que foi agredida no rosto, acaba sendo desconfortável comparecer ao local de trabalho com a ferida exposta.

“Não era nem para ser cogitada a presença dele no treino enquanto o hematoma pelo menos não sair. Coitado, ele tomou um soco na cara”, finaliza.