Nesta terça-feira (7), a Comissão Permanente de Assuntos Jurídicos do Flamengo proferiu decisão para arquivar pedido de suspensão de Marcos Braz. O dirigente se envolveu em uma polêmica na qual teria agredido um torcedor no Barra Shopping, no Rio de Janeiro, e é réu por lesão corporal.
Logo após a divulgação de novas imagens do caso de Marcos Braz, os conselheiros Walter Monteiro, Júlio James, Rodrigo Rötzsch, Rubem de Azevedo e Ricardo Ramos protocolaram o pedido de suspensão. De acordo com os associados do Flamengo, o dirigente infringiu três artigos do Estatuto do clube. São eles: Praticar vias de fato (art. 39), Praticar ato grave de indisciplina social (art. 50) e Praticar ato delituoso (art. 51).
➕ Cronologia do caso Marcos Braz: das agressões às imagens esclarecedoras
Apesar disso, o presidente da Comissão Permanente de Assuntos Jurídicos do Flamengo, Marcus Antônio de Souza Faver, julgou de maneira unânime que o pedido de suspensão de Marcos Braz era inconsistente. Assim, encaminhou o arquivamento para BAP, que preside o Conselho de Administração do clube.
Conselho de Ética da Câmara reabre processo contra Marcos Braz
Ainda que Marcos Braz não deva deixar o Flamengo por conta do episódio, o dirigente corre riscos de perder seu mandato. Ele acumula o cargo de vereador no Rio de Janeiro e o Conselho de Ética da Câmara dos Vereadores vai reabrir o processo contra Braz.
Em setembro, época do ocorrido, a instituição tinha aceitado a versão de Marcos Braz. No entanto, com as novas imagens publicadas pelo Globo News, a vice-presidente do Conselho de Ética, Teresa Bergher, disse que a filmagem desmente o depoimento inicial do vereador. Portanto, o processo vai ser reaberto.
Sou de Teófilo Otoni-MG, mas moro e estudo jornalismo em Belo Horizonte, na PUC Minas. Apaixonado pelo Flamengo, videogames, Samba, MPB e sou ex-tenista.