Marcos Braz garante que continua no Flamengo contra vontade da própria mãe
O vice-presidente de Futebol do Flamengo, Marcos Braz, garantiu em entrevista coletiva que não pretende deixar o cargo apesar de se dizer vítima de ameaças de morte da torcida e prever que ainda vai acontecer uma ‘tragédia no futebol’.
De acordo com ele, a permanência no cargo, que teria sido garantida pelo presidente Rodolfo Landim, vai contra a vontade da sua própria mãe.”A pressão da minha mãe tem muito tempo e eu não vou sair. Já falei pra ela”.
Leia mais: Braz diz que é vítima em caso de briga e que não se lembra se mordeu torcedor
Apesar disso, Braz disse que não cogitou deixar o cargo de vice-presidente de Futebol do Flamengo. “Eu vou continuar. Eu tenho um cargo de confiança dado pelo atual presidente e eu tenho certeza que a gente vai continuar. Quem determina a minha continuidade é o presidente Landim. E ao que me consta estaremos juntos em 2024.”
Ele lamentou que, enquanto o presidente se encontrava em Brasília tratando de assuntos do Flamengo, teve que ler na internet que Braz tinha agredido um torcedor com seguranças. Braz insistiu que os seguranças que o acompanhavam nas imagens da briga com o torcedor não trabalhavam para ele.
“Eu não ando de segurança, eu não tenho segurança, o Flamengo não me dá segurança. Pelo fato de eu não estar com seguranças eu voltei para a loja. Antes de eu subir para o mezanino da loja, já estava viralizado. Eu não tinha nenhum segurança comigo. Os seguranças que estavam lá, que apareceram lá, foram seguranças do shopping”, afirmou.
Dirigente diz que caso foi premeditado e prevê ‘tragédia no futebol’
Braz ecoou o que o vice-presidente geral e jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee de Abranches, disse na terça-feira na porta da delegacia: que o caso foi premeditado.
“Eu estou sendo perseguido há tempos. Vocês são jornalistas, sabem mais do que eu. Vai na internet, é sistêmico a premeditação. O vídeo foi postado 40, 50 segundos depois do negócio. Lógico que hoje todo mundo tem um celular. Eu não preciso falar que estava premeditado, estava na internet três dias antes (a convocação da Torcida Jovem Fla ao cerco aos dirigentes). Talvez quem me caguetou não viu que eu estava com a minha filha no primeiro momento. Ou não deve ter se importado com isso”, afirmou.
Ele previu que em breve vai acontecer “uma tragédia no futebol”, insinuando que episódios de perseguição como esses podem acabar em morte. “Não foi desta vez, mas vai ter uma tragédia no futebol. É questão de tempo”.