Marcelinho Carioca se emociona ao relembrar tempos de Flamengo em homenagem na TV
Campeão da Copa do Brasil de 1990 e o do Campeonato Brasileiro de 1992 com o Flamengo, Marcelinho Carioca se emocionou ao falar da sua passagem pelo clube. Em homenagem no programa “Os Donos da Bola”, da TV Band, nesta quarta (01), o ex-jogador citou os tempos que sonhava em ser ídolo. No entanto, o choro veio ao lembrar do seu pai e as dificuldades na infância.
ESPECIAL: De Zico a Gabigol: Relembre ex-jogadores do Flamengo que entraram na parada musical
O apresentador Neto falava sobre os 111 anos do Corinthians, onde Marcelinho Carioca foi ídolo. Mas ao comentar as suas referências na carreira, citou o corintiano e sua passagem pelo Flamengo:
“Quando você falou da Supercopa, você, Neto, é mais velho que eu. Eu, Djalminha, Marquinhos, Paulo Nunes, a gente jogava junto e via você jogando pelo Corinthians e fazendo gol direto. Eu estava com a 10 do Flamengo nesta final, jogando pelas pontas. E teve um cruzamento pela direita e você fez o gol. Você fazia gol, era ‘largo'”, disse Marcelinho.
Especialista nas batidas de falta, o “Pé de Anjo” recordou um lance no Maracanã. Ao lado de outro craque, Djalminha, ficou surpreso com uma cobrança de Neto:
“Eu estava no banco com o Djalminha e o Marquinhos. Corinthians x Flamengo no Maracanã. 3 a 2 para o Corinthians. O goleiro do Flamengo era o Gilmar Rinaldi. Mas eu tinha acabado de entrar e tinha uma falta de longe para o Corinthians, na lateral. Eu sempre batia falta, o Djalminha também, e eu comentei com ele: ‘Daí não dá para chutar’. E eu cheguei perto da bola e falei para você, Neto: ‘Vai bater daí?’. Você me respondeu: ‘Menino, segura’. E meteu um canudo na gaveta. No domingo, foi o gol da rodada.”, relembrou.
Marcelinho Carioca chora ao falar do pai
Marcelinho iniciou a base no Madureira. Contudo, foi no Flamengo que subiu aos profissionais e se destacou. Quando Neto lembrou dos sacrifícios de seu pai neste período, o ex-jogador, hoje com 49 anos, chorou:
VEJA TAMBÉM: Apresentador vê um Flamengo avassalador e compara: ‘É o Mike Tyson do futebol’
“O meu pai sempre estava do meu lado e ele sofreu. As pessoas chegavam para mim e falavam: ‘Eu vi seu pai no sábado lá na tal rua, com a roupa cor de abóbora e um vassourão, o que ele estava fazendo?’. As pessoas sabiam que ele estava trabalhando, varrendo a rua, mas queriam execrar, escrachar, apontar o dedo. Então, eu jogava no Madureira. Eu cheguei no meu pai e disse: ‘Eu vou mudar a história da família”, finalizou Marcelinho Carioca.