Mansur diz que nunca viu casos como de Pedro e Vampeta dá relatos chocantes sobre bastidores da bola

O caso de agressão do preparador físico Pablo Fernández contra o atacante Pedro vem sendo pauta em diversos programas televisivos. O assunto, assim, causa espanto por parte de alguns comentaristas devido ao ponto em que chegou. O jornalista Carlos Eduardo Mansur, por exemplo, afirmou nunca ter visto uma situação semelhante.

Ainda segundo o integrante do SporTV, caso de agressão entre jogadores já aconteceu ao longo do tempo, mas em uma relação hierárquica dentro de um clube não. Com isso, entende como um caso “inaceitável”.

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“Não existe uma relação de trabalho que possa ser construída após um soco na cara de alguém. É algo que inviabiliza uma convivência. Absolutamente inaceitável em um ambiente profissional. Eu não me lembro de ter visto algo parecido (no futebol). (Entre jogadores) a gente já viu, mas entre comissão e atleta…”, disse Mansur no Troca de Passes.

Por outro lado, o ex-jogador Vampeta vê normalidade no caso de agressão ao Pedro após contar bastidores da época em que atuava. Para o atual comentarista da Jovem Pan, há “coisa pior que soco” no dia a dia de um clube de futebol.

“Dentro do futebol é possível sim (ter clima). Tem que ver cada chegada de jogador no treino, tem coisa muito pior. No dia a dia… tem a panela, coisa pior que soco. Querer derrubar o outro jogador. Muita coisa pior. Nos bastidores dos atletas falam mal de família, querem sacar o outro…”, declarou o Vampeta na Jovem Pan.

Pedro não vai ao Ninho treinar e justifica falta ao Flamengo

Após sofrer um soco no rosto pelo preparador físico Pablo Fernández, que foi demitido do clube, o Pedro teve folga nesse domingo (30). No entanto, nesta segunda-feira (31), o atacante deveria se reapresentar ao Flamengo para iniciar os treinamentos visando a Libertadores. O camisa 9, contudo, não foi ao Ninho do Urubu por dores no dente. Ao invés de treinar, foi ao dentista, segundo o jornalista Mauro Cezar Pereira.

O Flamengo aguarda uma reapresentação do Pedro para apaziguar a situação. A diretoria, afinal, entendia como “ponto final” a demissão do Pablo Fernández e a permanência do Jorge Sampaoli.