O presidente Rodolfo Landim destrinchou o motivo pelo qual o Flamengo ficou encantado pelo terreno do Gasômetro, administrado pela Caixa Econômica Federal, para levantar seu estádio. De acordo com o mandatário, a facilidade da logística do transporte público fez o Rubro-Negro analisar o local como plano A para ter sua casa própria.
“A decisão pelo Gasômetro se deu em cima de uma avaliação que fizemos em cima da cidade do Rio de Janeiro analisando todas as áreas que ainda estão abertas e potencialmente disponíveis para que se pudesse encaixar um estádio. E ela passa também muito pela viabilização da logística de chegada dos torcedores”, disse Landim ao GE.
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Em outra parte da entrevista, o presidente do Flamengo citou quais seriam as opções de chegadas ao Gasômetro.
“Ali naquele ponto você tem uma rodoviária exatamente em frente ao terreno. Você tem um terminal que acabou de ser construído ali, que é o Terminal Gentileza, onde você reúne o final das linhas de BRT e as linhas de VLT. E você está a cerca de 1,1 km de distância da estação Cidade Nova, onde você tem trem e metrô”, ponderou.
Flamengo entende como fundamental o terreno do Gasômetro ser bem localizado
“É fundamental que você tenha transporte público local, onde você possa levar as pessoas com transporte público. Transporte de massa para poder levar os torcedores. O Maracanã é excepcional nesse ponto, porque você tem trem e metrô na porta do estádio, tem largas avenidas nas quais as pessoas podem chegar por ônibus. Então você precisa ir de transporte de massa”, terminou por dizer Landim.
Assim que o Flamengo finalizar a compra do terreno, o clube estima construir seu estádio no Gasômetro em cinco anos.
Jornalista (Unisuam), 27 anos, natural do Rio de Janeiro e trabalhando no MRN. Atuo na área da comunicação desde 2018 e já acumulei passagens pelo Jornal Ilha Notícias, TV Ilha Carioca, Rádio RPC e Urubu Intera...