Após o jogo entre Flamengo e Fluminense, o caos foi instaurado na imprensa e nas redes sociais. Isso porque o jogo contou com diversas polêmicas. Entre elas, o pênalti não marcado em Arrascaeta. No entanto, o lance dividiu bastante os especialistas. PC Oliveira, por exemplo, deu argumentos pífios para justificar a não marcação da penalidade de Felipe Melo, concordando com o árbitro Sávio Pereira Sampaio.
Mas para Carlos Eduardo Lino, comentarista do SporTV, PC Oliveira está bastante equivocado na sua análise. Isso porque Arrascaeta não é o culpado do contato, como entendeu o ex-árbitro, e é como culpar a vítima. Independentemente do posicionamento do craque do Mengão, Felipe Melo agiu de forma imprudente e cometeu uma ação faltosa.
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“Eu respeito muito até o argumento do PC, mas é justo do argumento do PC que eu discordo. Porque eu acho que o Arrascaeta parte em direção a bola tanto quanto o Felipe Melo parte. Se ele fica parado aonde o PC queria, ele não vai na bola. A bola ia passar pelo lado dele. Ele tem que fazer aquele movimento para buscar a bola e não o adversário”, explica Lino, defendendo o comportamente do camisa 14 no lance, antes de finalizar:
“É como culpar a vítima pelo atropelamento. Ele se coloca na posição correta, está atravessando a faixa no lugar certo e quem vem em alta velocidade e atropela tudo é o Felipe Melo. Eu acho um pênalti muito claro. Era natural que o Arrascaeta desse esses dois lados para o lado”, conclui. Confira o argumento:
PC Oliveira dá argumento fajuto para isentar Felipe Melo
O comentarista de arbitragem diz que Arrascaeta procurou o contado justamente na tentativa de achar um pênalti. A aspa foi tão bizarra ao criticar e analisar a movimentação do camisa 14 minuciosamente que até o próprio atleta comentou: ‘Resumindo, nem encosto na bola e segue o jogo’. Confira o que disse PC Oliveira e que causou tanto debate.
“Não considero pênalti (lance do Arrascaeta). Felipe Melo vai em busca da bola. O Arrascaeta, desde o primeiro momento, está de olho só no Felipe Melo, sem se preocupar com a bola. Um jogador está em busca da bola, outro jogador está percebendo a movimentação de outro jogador. Ele não está parado com a bola dominada com a carga nas costas. Ele vem obstruir a passagem de quem quer a bola. O choque foi inevitável muito em função pelo Arrascaeta”, disse o comentarista.