Leila Pereira detona Bap após fala sobre jornalista da Globo
Presidente do Palmeiras, Leila Pereira criticou Bap, mandatário do Flamengo, por uma fala voltada à jornalista Renata Mendonça na apresentação aos sócios. Na ocasião, Luiz Eduardo Baptista usou o termo "nariguda da Globo" para se referir à comunicadora, o que gerou um debate sobre a fala. Leila, então, resolveu entrar.
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Em pronunciamento, a presidente do Palmeiras condenou o "ataque machista" de Bap, conforme definido por ela, e falou em "misoginia" ao abordar a fala do presidente do Flamengo. Leila ainda cobrou que a conduta do dirigente seja exemplar, por representar um "grande clube".
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"Minha solidariedade à competente jornalista Renata Mendonça, vítima de um ataque machista feito pelo presidente do Flamengo. De um dirigente de um grande clube, espera-se condutas exemplares, nunca misoginia", disparou Leila.
Leila acusou Bap de "desprezar" o trabalho das mulheres no futebol e cobrou que todas mantenham a guarda "em alta". Ao longo dos últimos meses, os dirigentes máximos de Flamengo e Palmeiras vêm trocando palavras pouco afetuosas, desde que o Mais Querido passou a cobrar seus direitos junto à Libra.
"Infelizmente, ainda existem homens que desprezam o trabalho das mulheres no futebol. Mas não vamos baixar a guarda! Seguiremos lutando para mostrar que lugar de mulher é onde nós quisermos", finalizou Leila Pereira.
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Globo se manifesta e critica Bap
Empregadora de Renata Mendonça, a Globo também se manifestou sobre o tema e classificou a fala de Bap como "ataque gratuito e misógino". A fala foi direcionada por Bap ao falar sobre o planejamento do Flamengo para o futebol feminino e criticar as emissoras, que não estariam pagando um "valor justo" pelo produto.
“A Globo repudia o ataque gratuito e misógino do dirigente do Flamengo a uma de suas profissionais e reitera seu profundo respeito às mulheres e a opiniões críticas que não ofendam nem insultem quem quer que seja”, publicou.
Renata Mendonça havia feito uma série de críticas ao Flamengo pelo investimento no futebol feminino após o clube direcionar o planejamento às categorias de base e à formação de novas jogadoras. A jornalista, então, cobrou um investimento maior do clube na modalidade e expôs problemas estruturais nas instalações das atletas.
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