Na última semana, o MRN Entrevista recebeu o técnico e professor da CBF academy Leandro Zago. O técnico tratou de diversos assuntos durante a conversa, entre eles o impacto de Jorge Jesus na logística do futebol brasileiro durante sua passagem no Flamengo.
Durante a entrevista ao Mundo Rubro Negro o treinador destacou as alterações na logística de viagens após a vinda de Jorge Jesus ao Flamengo. “Ele teve impacto grande na logística, ele foi o primeiro que pediu e exigiu voo fretado”, ressaltou o técnico e professor.
Zago tem passagem pela base de grandes clubes brasileiros como Corinthians, Palmeiras e Atlético Mineiro, tendo trabalhado até em alguns jogos do time principal no clube de Minas Gerais. Em 2021 atuou como treinador do time principal do Joinville, tendo apenas duas derrotas, e depois treinou o Botafogo-SP.
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Conforme destacou Zago, depois disso vários clubes no Brasil adotaram o mesmo método. “Os clubes já estão fazendo isso, os que não fazem, perrengue. Eu não vou citar o clube, mas encontramos no ano passado, no aeroporto de São Paulo, um clube da Série A. Os jogadores falavam: ‘Não aguentamos mais ficar em aeroporto’. Isso mexeu muito com a recuperação dos jogadores, física e mental”.
Como Jorge Jesus poupava seus jogadores?
Outro ponto ressaltado por Leandro Zago foi a maneira que Jorge Jesus sutilmente poupava seus jogadores. “O time titular do Flamengo jogou poucos jogos, mas ele rodava dois, três e isso criou uma base.”
O conhecido time titular do Flamengo de 2019 era formado por Diego Alves, Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Marí, Felipe Luís, Arão, Gerson, Everton Ribeiro, Arrascaeta, Bruno Henrique bem como Gabigol só começou jogando em oito oportunidades.