Júlio César revela estratégia do Flamengo na final contra o Vasco em 2001
Neste mesmo dia 27 de maio, há 20 anos, o Flamengo conquistava seu tetra tricampeonato Carioca em uma final história contra o seu maior rival: Vasco da Gama. Após perder o jogo de ida por 2 a 1, o Rubro-Negro comandado por Zagallo teria que vencer a grande decisão por dois de diferença para ficar com a taça, e o gol de Petkovic aos 43 minutos do segundo tempo entrou para a história do clube.
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O Mais Querido vencia por 2 a 1, quando Edílson sofre uma falta na entrada da área e o meia sérvio se aproxima para cobrar. Em uma batida magistral, o goleiro Helton até que tentou, mas não conseguiu alcançar e a bola morreu no fundo das redes vascaínas. Arqueiro rubro-negro na época, Júlio César explicou o que passou por sua cabeça após o gol do Pet.
”Ali foi um momento em que eu olhei pra cima e fale: ‘Ou o Pet bate bem essa falta, faz o gol. Ou aquilo que a gente tava pensando e sonhando não vai se realizar’. Eu achava até que estava meio longe para o Pet. Acreditava que o Beto iria bater mais forte. Mas quando eu vi o Pet ajeitando e batendo na bola, ela faz uma curva, parecendo que vai fora e entra na gaveta, eu não acreditei. Quando saiu o gol eu nem comemorei. Fiquei parado, fechei o olho e falei ‘Obrigado, Senhor’. A emoção só quem está ali sabe”, disse o goleiro em participação no quadro Jogos Para Sempre, do SporTV.
Estratégia do Flamengo
De acordo com Júlio, uma das maiores armas do Fla nesta decisão foi a tentativa de ”cavar” faltas na entrada da área justamente para Petkovic marcar. Antes dos 43, o atleta teve duas oportunidades, mas ambas sem sucesso: primeiro a bola explodiu na barreira e em seguida foi fraca nas mãos de Helton.
”Eu acreditava e o time também (que o Pet iria resolver em uma falta). Era um jogador que batia muito bem falta, já tinha feito vários gols com a camisa do Flamengo. Nós víamos o desempenho dele nos treinamentos, a qualidade, o aproveitamento. Por isso era uma arma nossa. Cavar falta na entrada da área para que o Pet pudesse bater”.
Jornalista (Unisuam), 27 anos, natural do Rio de Janeiro e trabalhando no MRN. Atuo na área da comunicação desde 2018 e já acumulei passagens pelo Jornal Ilha Notícias, TV Ilha Carioca, Rádio RPC e Urubu Intera...