O zagueiro Juan, formado na Gávea e que iniciou a carreira de profissional há duas décadas no Flamengo, esteve na inauguração do novo Ninho e falou sobre a importância de ter uma estrutura deste nível. Ele falou também sobre a expectativa para a temporada de 2017 e a briga pela vaga de titular.
Feliz como prata da casa e torcedor
Um clube de futebol pros atletas é tudo. É onde você passa a maior parte do tempo, tem o convívio com os outros jogadores e tudo que você precisa para crescer profissionalmente. Eu acho que o futebol mudou muito, a mentalidade do jogador brasileiro também mudou, muitos jogadores optam por aquele time que tem mais estrutura, aquele time que pode permitir que ele cresça mais, e eu fico feliz como jogador do Flamengo, como torcedor, como jogador que foi criado aqui, de ver a estrutura que o Flamengo hoje pode oferecer. Não deve a ninguém no Brasil, está entre as melhores, espero que a gente colha todos esses frutos.
Nível europeu
Tá no nível da grande maioria dos CTs lá fora. Claro que a gente tem algumas potências mundiais que a gente não tem como comparar, porque são clubes que hoje têm orçamentos multimilionários. Mas dentro do que eu sempre convivi nos clubes que eu estive e com todos os colegas que eu conversei, a gente tem tudo que precisa, está bem perto do que os grandes da Europa tem, aqui no Brasil também acredito que possa ter um time na mesma condição, mas melhor eu acho que não. A gente tem que continuar trabalhando com a estrutura que o clube está oferecendo pra gente, tem que colocar em prática diariamente e colher resultados.
Objetivos para 2017
O Flamengo hoje tem um elenco bem equilibrado, muitos jogadores em todas as posições. Pode jogar quem quiser, é uma briga sadia. Claro que a cultura nossa sempre é de contratar jogadores, eu tenho certeza que o clube vai fazer isso se precisar, mas com o que a gente tem hoje a gente já pode disputar de igual para igual com qualquer time.
Briga pela posição
Eu sempre deixei bem claro que enquanto me sentisse bem fisicamente para jogar em alto nível eu ia continuar jogando. Se eu fiz isso, renovei meu contrato, é porque me sinto assim, claro, respeitando sempre meus companheiros, respeitando a decisão do treinador, mas trabalhando dia a dia para estar à disposição e, se for a opção dele, fazer o melhor para o Flamengo.