José Boto tem ampla rede de contatos no Brasil, diz auxiliar técnico português

15/12/2024, 12:13
Foto: Osijek / Divulgação

Com Bap, José Boto será o diretor de futebol do Flamengo, e os rubro-negros tentam entender como o português trabalha. Blessing Lumueno, auxiliar técnico do Chaves, de Portugual, é amigo do novo dirigente flamenguista e abre o jogo sobre o profissional.

Em entrevista ao ge, Blessing Lumueno destaca que José Boto tem ampla rede de contatos no Brasil por focar nesse mercado para levar as joias ao Velho Continente. Ele aposta que foi assim que nasceu o relacionamento com a nova diretoria flamenguista.

➕ Sete tiros e máfia envolvida: José Boto, alvo do Flamengo, viveu história maluca na Croácia

"Tem um contato muito forte com o mercado brasileiro e conseguiu contratar muitos talentos do Brasil. Acredito que dessa rede de contatos possa ter surgido a relação com a nova diretoria do Flamengo. Ele não vai ficar surpreso com nada, a forma como a torcida e o ambiente em torno do futebol gira. É um especialista no mercado brasileiro", afirma.

Além disso, Blessing crê que José Boto terá interferência direta na base do clube, principalmente no que diz respeito a transição para o profissional.

"É um apreciador de talentos e sempre apostou no mercado brasileiro. Acredita que é onde estão os melhores talentos do futebol. Não vai mudar toda a concepção do clube, mas vai apostar no talento desenvolvido dentro do clube e, eventualmente, dentro do Brasil. Aposta no desenvolvimento das comissões técnicas das categorias de base para que os jogadores consigam, sem perder aquilo que os tornam diferentes, rapidamente chegar à equipe principal", opina.

José Boto deve apostar no mercado brasileiro

Por ser fã do futebol brasileiro, Blessing acredita que José Boto não deve contratar muitos jogadores de fora do país, mas, sim, apostar em nomes que já estejam desempenhando um bom futebol em outros clubes brasileiros.

"Ele consegue trabalhar com todo tipo de mercado. Eu acredito que a grande base dele vai ser no Brasil, porque é o mercado que ele mais gostou de trabalhar e que ele mais acredita. Acredito que a grande força dele vai estar no mercado interno e nas categorias de base, o mercado de fora acho que vai ser exceção", acredita.

Em seguida, ele afirma que será comum ver jovens talentos no time principal, como gosta de trabalhar.

"Ele vai respeitar muito o trabalho que tem sido feito e ajudar que esse trabalho traga resultados a longo prazo. É provável que todos os anos apareçam jogadores da base na equipe principal. É essa marca que ele deixou em todos os clubes que ele passou", finaliza.


Partilha