Jornalista elogia "brigas por posição" impostas por Paulo Sousa no Flamengo
O técnico português Paulo Sousa chegou ao Flamengo para fazer o time voltar a jogar em algo nível. Para isso, ele vem implementando algumas diferenças para o que vinha sendo praticado no clube, e alguns jogadores estão sendo menos utilizados. O jornalista Mauro Cézar Pereira abordou o assunto.
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“Um ponto importante e pouco observado é uma espécie de mudança no elenco. Ele pôs todo mundo para jogar e já barrou alguns jogadores importantes. Por exemplo Renê, que já deu o que tinha que dar no Flamengo. O nível do elenco subiu e ele vai ficando para trás. Ele já percebeu que o Renê não dá”, declarou o jornalista, na ‘Jovem Pan’.
Ele falou a mesma coisa Diego Ribas, e para o jornalista, a diretoria não deveria nem ter renovado seu contrato. Além disso, ele apontou os únicos titulares de Paulo Sousa.
“O Diego Ribas não entra mais. Pode reparar. Titular do time dele tem quatro caras, na minha opinião: o David Luiz, o Filipe Luís, o Arrascaeta e o Gabigol. Todos os demais estão brigando por posição”, disse.
Mauro enxerga como positivo essas brigas por posição e elogiou o técnico.
“O Flamengo precisava muito dessas brigas por posição, porque era aquele time intocável, dos tempos de Jesus, que não se mexe”, terminou.
Além disso, Mauro também destacou outros acertos de Paulo Sousa, como Lázaro jogando pelo lado esquerdo e se destacando. Segundo o jornalista, foi uma ‘invenção’ do português.
“Ele está fazendo um trabalho meio silencioso que a diretoria poderia ter feito, não renovando com os dois Diegos. Ele está testando os jogadores. O Lázaro foi o melhor em campo ontem, jogando como ala pela esquerda, foi uma invenção dele”, completou.
Mauro indica pouca relevância do Cariocão mesmo com possibilidade do tetra inédito para o Flamengo
O jornalista falou sobre as competições que o Maís Querido disputa no ano, e mesmo podendo ser campeão pela quarta vez seguida no Cariocão, algo inédito na história do clube, Mauro entende que o título é menos importante que todos os outros que pode vencer no ano.
“Mesmo com a possibilidade do tetra inédito, é o título menos relevante que o Flamengo pode conquistar esse ano. É menos relevante que a Copa do Brasil, Brasileirão e Libertadores. Mas por ter q chance de ganhar pela quarta vez, ganha um certo brilho”, afirmou.
