Jornalista do GE questiona choro do Atlético-GO: 'Terceirização de responsabilidade'
Como diz a música eternizada pela torcida do Flamengo desde a decisão do Campeonato Estadual de 2008, contra o Botafogo: “Ninguém cala esse chororô! Chora o presidente, chora o time todo, chora o torcedor!” Desde o fim do jogo entre Atlético-GO e Flamengo, nesse domingo (14), o clube de Goiás não parou de chorar sobre a arbitragem do mineiro Andre Luiz Skettino.
Do atacante Luiz Fernando até o presidente do Atlético-GO, o choro foi geral. Inclusive, jogador, presidente, torcedores e muitos analists não hesitaram em usar palavras fortes como roubo, mão grande, esquema e máfia para caracterizar a arbitragem. Tudo porque Skettino mrcou um pênalti claro de Maguinho em Bruno Henrique já nos acréscimos do segundo tempo. A regra é clara: Cotovelada na cara é falta!
➕Presidente do Atlético-GO fala em ‘máfia’ ajudando o Flamengo
Se dentro do Atlético-GO a reação foi compreensivelmente exagerada, na mídia ela foi previsivelmente uníssona. De todos os cantos, surgiram brados de “pega ladrão” e “Flamengo beneficiado”. Do rubro-negro Mauro Cezar, aos conhecidos antis Demétrio Vecchioli, Arnaldo Ribeiro e Conrado Santana, a histeria foi ensurdecedora. Mas houve exceções.
Jornalista do GE diz o óbvio sobre a arbitragem brasileira
O jornalista Thales Soares, do GE, foi ao X discordar dos que apontam sem provas um “esquema” a favor do Flamengo. Ele escreveu: “O discurso irresponsável é de todos. O árbitro foi lá para roubar o Atlético-GO, mas deu um pênalti para o Atlético-GO, desperdiçado por Shaylon, e poderia ter expulsado Alejo por chutar o rosto de Ayrton Lucas, mas o VAR não chamou. A terceirização de responsabilidade é isso aí”.
Outro que fez questão de discordar do climade pânico que se espalhou na mídia apenas porque op Flamengo ganhou um jogo nos acréscimos foi Rodrigo Mattos, do UOL. O repórter discutiu com Arnaldo Ribeiro e afirmou que além da arbitragem, é preciso discutir o jornalismo que se comporta como torcedor.