Jonas conta bastidores de chegada ao Flamengo: 'Estava tudo certo com o Corinthians'

Novo reforço do Retrô para a disputa da Série D em 2023, o volante Jonas já rodou bastante pelo mundo do futebol. Revelado pelo Piauí, o jogador teve duas passagens pelo Flamengo, Coritiba, Bahia, além de atuar na Croácia e nos Emirados Árabes. Apelidado de “Schweinsteinger do Maranhão”, Jonas foi cobiçado por gigantes brasileiros após se destacar pelo Sampaio Corrêa, em 2014.

Após ser o volante com mais roubadas de bola da Série B do Campeonato Brasileiro daquele ano, Jonas recebeu diversas propostas para 2015, ano em que assinou com o Flamengo. No entanto, o volante esteve perto do Corinthians. Em entrevista à ESPN, o jogador revelou os bastidores e que o coração pesou em sua escolha.

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“Na época apareceu propostas de São Paulo, Vasco, Corinthians e outros grandes times. Eu fui até falar com o presidente do Corinthians, mas estava na época de renovação com o Guerrero e o Emerson Sheik, daquele time campeão do mundo, mas teve um pouco de dificuldade”, disse o jogador ao ESPN.com.br.

“Nesse intervalo, o Flamengo apareceu com força e é o time do meu coração. Era o meu sonho e quis fechar logo, deu certo. Estava quase tudo certo com o Corinthians, mas fui ao Flamengo. Cheguei a pedido do técnico Luxemburgo”.

Jonas fala sobre sua passagem no Flamengo

Ainda em entrevista aos canais ESPN, Jonas falou sobre a sua passagem pelo Flamengo. O volante lembrou das críticas que recebia pelo seu estilo de jogo. Na época, Jonas foi taxado como um jogador violento, por algumas chegadas mais duras. No entanto, ele afirma que não era maldade, e sim excesso de vontade.

“Não estava acostumado com todos os dias terem câmeras, imprensa e pressão. Queria dar o meu melhor porque estava saindo da Série B para o Flamengo. Em 2015, galera pegava um pouco no meu pé porque chegava com força nas jogadas. Não era maldade porque queria tomar cartão, mas era porque tinha muita vontade. Não tem como você ver a torcida no Maracanã e não dar um carrinho, brigar e disputar. Sem intenção de machucar ninguém ou prejudicar o clube”.