Jogo das Estrelas: ídolo e multicampeão pelo Fla, Maestro Júnior é o oitavo confirmado
No próximo dia 28 de dezembro, no Maracanã, Zico organizará o Jogo das Estrelas 2022, que terá a 18ª edição da partida beneficente. Assim, após confirmarem Petkovic, Angelim, Mozer, Adílio, Andrade, Tita e Nunes, Junior Coimbra, filho do Galinho e CEO do evento, anunciou a oitava atração: Maestro Júnior.
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Nesse sentido, saiba um pouco mais da história de Júnior no Flamengo e o que fez ele estar, mais uma vez, entre os convidados de Zico para o Jogo das Estrelas. O ex-jogador do Mais Querido esteve em 2019.
História de Maestro Júnior no Flamengo
Aos 19 anos, Leovegildo Lins da Gama Júnior, apelidado de Júnior, chega à base do Flamengo em 1973. Porém, já no ano seguinte, sobe para o profissional e faz sua estreia em novembro. Daí, começa sua carreira marcante com o Manto Sagrado.
Desde que subiu até 1978, o lateral-esquerdo não conseguiu levantar uma taça de expressão. No entanto, tudo mudou a partir deste ano. O Mais Querido já iniciou esta temporada com a Taça Guanabara e o Carioca, e neste caminho de glórias foi dali em diante.
Em 79, Júnior, com mais maturidade e experiência, foi aumentando sua importância na equipe e colecionando ainda mais títulos. Além do bi Taça Guanabara, o Rubro-Negro levou dois Carioca neste ano, já que houve uma edição especial para o torneio estadual. Aliás, o camisa 5 marcou duas vezes na vitória por 4 a 2 na final em cima do Vasco.
Ano da Glória
Após 80 com o primeiro título brasileiro da história rubro-negra, o Flamengo entra no próximo ano com esperanças de conquistas maiores. Dessa forma, Capacete, como Júnior era apelidado, tinha ao seu lado grandes jogadores para ir em busca de voos mais altos, como Zico, Nunes, Mozer, Adílio, Andrade, entre outros.
Logo, já no inicio da temporada de 81, o Mais Querido levantou o tetra da Taça Guanabara e, em seguida, o tri Carioca. No entanto, este não era o maior foco do Rubro-Negro. Bem como, havia a Libertadores, no qual o Rubro-Negro realizou a vitoriosa campanha.
Com o título, obteve a vaga na Copa Intercontinental para enfrentar o Liverpool. Assim, venceu por 3 a 0, se sagrou campeão mundial e fecho o ano de 1981 com ‘chave de ouro’.
Bi brasileiro e saída de Júnior
Mesmo após ano impecável, o Flamengo se manteve em ascensão no cenário nacional. O Mais Querido conquistou o Campeonato Brasileiro em 82 e 83, ou seja veio o primeiro bi rubro-negro na competição.
No entanto, já na temporada seguinte, Maestro Júnior se despediu do Flamengo depois de receber uma proposta do Torino, da Itália. Em junho, o lateral-esquerdo foi vendido por uma taxa de dois milhões de dólares. Logo, ficou até 87 na equipe. Posteriormente, se transferiu para o Pescara, outro clube italiano, onde permaneceu por duas temporadas.
Retorno ao Flamengo
Após a rodagem na Europa, Júnior voltou ao Mais Querido diferente em 1989. Bem como, o jogador já não era mais lateral-esquerdo. Isso porque, ainda no Torino, pediu para ser meio-campista. Logo, volta ao Rubro-Negro e assume o meio-campo com a camisa 6.
Neste momento, o Maestro estava ainda mais técnico do que já era na primeira passagem pelo Flamengo. Porém, enquanto o Júnior voltava, Zico fazia sua última temporada com o Manto Sagrado. Neste ano, o Rubro-Negro conquistou apenas a Taça Guanabara.
Em 90, mesmo sem o Galinho, o Mais Querido consegue vencer o único título que faltava na prateleira do Júnior: Copa do Brasil. Foi um triunfo inédito também para o Clube. Portanto, já neste ano, o então meio-campista já conquistava de tudo pelo Flamengo.
Reta final da carreira
Com todos os títulos possíveis, Júnior já encaminhava para a reta final da carreira. Desse modo, em 91, ainda colecionou mais três taças: Carioca, Taça Rio e Copa Rio. No entanto, no ano seguinte veio o triunfo perfeito para sacramentar a história como jogador de futebol: tetra Brasileiro.
Neste Campeonato Brasileiro, o capitão Maestro já tinha retornado com a camisa 5 e fez gols importantes e bonitos: Um contra o Botafogo de fora da área com a perna direita, no empate em 2 a 2, os dois de Júnior. Outro de falta no empate com o Atlético-MG em 1 a 1. Mais um de falta na vitória por 3 a 1 em cima do Corinthians, fora de casa. Além de outros, contra Sport, Internacional e Vasco.
Contudo, o mais especial foi na final do Brasileirão diante do Botafogo, no qual ele finaliza, dentro da área, com perna direita. O Mais Querido venceu por 3 a 0.
Afinal, não tinha enredo melhor para terminar a carreira. Em 93, pendurou as chuteiras e deixou seu nome marcado na história do Flamengo.
Ao todo, foram 876 jogos, sendo o jogador com mais partida com o Manto Sagrado. Em gols, o lateral/meia soma 76.
Sou jornalista, formado pela FACHA, de 21 anos. Pouco tempo na área de jornalismo, mas com sonhos, que eram inimagináveis, conquistados, como a cobrir a final da Copa do Brasil, em 2022, no Maracanã. Objetivo é continuar na busca de mais realizações!