Jogo das Estrelas: Autor de gols decisivos pelo Fla, Adílio é o quarto confirmado
No próximo dia 28 de dezembro, no Maracanã, Zico organizará o Jogo das Estrelas 2022, que terá a 18ª edição da partida beneficente. Assim, após a confirmação de Petkovic, Ronaldo Angelim e Mozer, Junior Coimbra, filho do Galinho e CEO do evento, anunciou a quarta atração: Adílio.
Leia mais: Jornal turco coloca Anderson Talisca no Flamengo
Nesse sentido, saiba um pouco mais da história de Adílio no Flamengo e o que fez ele estar, mais uma vez, entre os convidados para o Jogo das Estrelas. O ex-meia esteve em 2021, no Estádio Luso-Brasileiro.
História de Adílio no Mais Querido
Com sete anos de idade, Adílio chega à base do Flamengo. Dessa forma, participa das categorias até completar 18 anos, quando sobe para o profissional em 1975. Na equipe principal, atua junto com jogadores marcantes da história do Rubro-Negro, como Zico e Andrade.
Já no primeiro ano de profissional, o meia atua em quatro jogos e conquista três títulos: Torneio Governador Leonino Caiado, Torneio de Uva e Taça José João Altafini “Mazzola”, porém todos sem destaque nacional. Nos dois próximos anos, Adílio ganha mais dois torneios, mas consegue ter mais minutagem. Bem como, em 1976 e 77, disputou, ao todo, 75 partidas, com dez gols e sete assistências.
Posteriormente, o Mais Querido se reforça e monta um elenco imbatível, que aí sim começa a levantar troféus importantes. Em 1978, o Mengão domina o Rio de Janeiro com os troféus do Campeonato Carioca, Taça Guanabara e Taça Rio. O meio-campista destro aumentou ainda mais as estatísticas com o Manto Sagrado: 66 jogos, 14 gols e nove assistências.
Em 1979, Adílio continuou com a titularidade absoluta e o Flamengo, cada vez mais, confirmando a superioridade no Rio. O Rubro-Negro conquistou dois Carioca, visto que teve uma edição especial, e a Taça Guanabara. Além disso, também venceu Troféu Ramón de Carranza, torneio organizado pelo Cádiz, da Espanha. Neste ano, o meia dobrou o número de assistências comparado com o ano anterior: 69 jogos, 12 bolas na rede e 18 passes para gols.
Logo, na temporada seguinte, veio o grande ‘start’ para marcar este elenco na história do Flamengo. O Mais Querido conquistou o Brasileiro, além do tri da Taça Guanabara e o bi do Troféu Ramón de Carranza. Com o título nacional, o Mengo garantiu vaga na Libertadores do próximo ano, onde o time rubro-negro volta a disputar competições continentais.
O Grande Ano
1981: Está marcado na história de todos os flamenguistas. Já começou o ano vencendo o Carioca e o tetra da Taça Guanabara. Após, veio a Libertadores, que o colocou na Copa Intercontinental. Desse modo, encarou o Liverpool. Adílio, que já tinha dominado na posição no meio-campo, foi titular e decisivo no grande confronto. O meia marcou o segundo gol do Flamengo na vitória por 3 a 0.
Portanto, o maior ano da carreira de Adílio e da história do Mais Querido foram em 1981. Além desses dois títulos extremamente relevantes, o elenco rubro-negro ainda levantou taças internacionais: Copa Punta del Este e Torneio Quadrangular de Nápoles.
Neste ano, Adílio disputou 68 partidas, marcou 17 gols e deu 15 assistências.
Bi Brasileiro
Além da Taça Rio (1983) e Taça Guanabara (1982), os dois anos seguintes ficaram marcados pelo bi brasileiro. Após o auge rubro-negro, o Flamengo se manteve em alta no cenário nacional. Adílio, com sua criatividade e o passe perfeito, colaborou para mais conquistas rubro-negra. Na decisão de 1983, contra o Santos, o meia sacramentou a vitória por 3 a 0 com seu gol.
Ao todo, em 1982 e 83, Adílio fez 115 jogos, balançou a rede 30 vezes e deu 17 passes para gols.
Desde a chegada ao profissional até este ano, o meia atuou ao lado de Zico, formando uma enorme parceria no meio-campo do Flamengo.
Últimos quatro anos no Mais Querido
Sem mais o astro do time, já que Zico havia ido para a Udinese ficar duas temporadas, o Flamengo não conseguiu ter a mesma força nacional. Bem como, em 1984, 85 e 86, conquistou apenas quatro títulos, todos de cenário estadual: Taça Guanabara (1984), Taça Rio (1985 e 86) e Carioca (1986).
Zico até retornou ao Rubro-Negro em 1985, porém jogou seis jogos e no seguinte mais quatro. Ou seja, não teve como ajudar o Clube. Já Adílio se manteve em bom ritmo em 84 e 85, mas caiu em 86.
Indo para seu último ano no Flamengo, Adílio não levantou taças no Brasil e caiu de produção, atuando apenas 29 jogos e fazendo sete gols. A última partida foi contra a Seleção da Argélia, em um amistoso, que terminou em 1 a 0 para o Mais Querido.
No entanto, não foi a despedida do meia com o Manto Sagrado. Isso porque retornou em 1990 para realizar, de fato, seu último jogo pelo Rubro-Negro em um empate por 2 a 2, diante do World Cup Masters, no Maracanã.
Por fim, no geral, Adílio participou de 617 partidas, marcou 129 gols e deu 91 assistências. Com este número de vezes atuando pelo Flamengo, o meia se tornou o terceiro jogador com maior número de jogos disputados pelo Clube.
Sou jornalista, formado pela FACHA, de 21 anos. Pouco tempo na área de jornalismo, mas com sonhos, que eram inimagináveis, conquistados, como a cobrir a final da Copa do Brasil, em 2022, no Maracanã. Objetivo é continuar na busca de mais realizações!