Jogadores do Flamengo devem fazer motim e escalar o time, sugere comentarista
Neste domingo (17), o Flamengo entra em campo no jogo de ida da final da Copa do Brasil, contra o São Paulo, no Maracanã. Em um ano recheado de vexames e eliminações traumáticas, o Rubro-Negro tem a chance de “salvar” a temporada, mas para isso, o jornalista André Rocha indicou uma solução inesperada: ignorar Sampaoli.
Em sua coluna no portal “S1Live”, André Rocha recordou do episódio que aconteceu na Seleção Argentina, quando ainda era comandada por Jorge Sampaoli na Copa do Mundo de 2018. Na ocasião, após perder por 3 a 0 para a Croácia na segunda rodada, Messi e seus colegas tomaram a frente e solicitaram uma reunião com comissão técnica e presidente da AFA.
Assim, na reunião, os atletas líderes do elenco exigiram mais autonomia nas decisões do time. Já haviam relatos de que Sampaoli pedia ajuda a Messi para escalar o time, e à partir dessa reunião, o elenco tomou o controle da situação. Posteriormente, a Argentina venceu a Nigéria e quase passou pela França, campeã na Rússia.
Portanto, é desta forma que André Rocha sugere que o Flamengo pode conquistar a Copa do Brasil em 2023: “Apenas uma insurgência desse tipo, com jogadores influindo na escalação, sistema tático e proposta de jogo pode salvar o Flamengo na decisão da Copa do Brasil (…) parece a única solução possível neste momento”.
Relação de Sampaoli e jogadores do Flamengo
Ainda de acordo com André Rocha, a derrota para o Athletico-PR por 3×0 no meio de semana resultou em mais problemas internos. Assim, Sampaoli improvisou David Luiz de volante, e a péssima atuação do jogador, que saiu de campo vaiado, foi o estopim para o fim da pouca relação que o técnico ainda tinha com o grupo.
No entanto, segundo o jornalista, Landim não vai demitir Sampaoli pelo fato de que o argentino será o bode expiatório em caso de novo vexame. Portanto, mais uma vez ele sugere que cabe aos jogadores assumirem o controle:
“Cabe aos atletas jogarem por si, pela torcida e pela camisa do Flamengo contra o São Paulo no Maracanã. Entrega, concentração, bola no Bruno Henrique e seja o que Deus quiser no domingo”.
28 anos, jornalista formado na FACHA. Sou apaixonado pelo Flamengo e esportes em geral, mas com foco no futebol e basquete.