Atacante do Amazonas FC, adversário do Flamengo na terceira fase da Copa do Brasil, Jô deixou cadeia em Campinas (SP) na tarde desta terça-feira (7). Ele tinha foi preso na segunda-feira por falta de pagamento de pensão alimentícia e conseguiu alvará de soltura após acordo.
A defesa de Jô protocolou comprovantes de pagamento ao pedido de soltura, que foi aceito pela Justiça da Bahia, onde o processo tramita. A advogada Rafaela Mendonça de Souza afirmou que existiam “divergências nos valores”, mas o caso foi solucionado. Os detalhes do caso estão em segredo de Justiça por envolver menor de idade.
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Igor Oliveira, diretor de futebol do Amazonas, era quem esperava o atacante na saída da cadeia anexa ao 2º Distrito Policial de Campinas. Eles retornam, para Manaus, e o atleta será reintegrado ao elenco do Amazonas.
Sendo assim, Jô deve ser relacionado normalmente para enfrentar o Flamengo no jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. O experiente jogador não deixou o banco de reservas na derrota por 1 a 0 de sua equipe no jogo de ia, no Maracanã, na última quarta-feira (1).
A partida decisiva acontece no dia 22 de maio, também uma quarta-feira, às 21h30, na Arena da Amazônia. Vitória por placar mínimo na ida dá ao Flamengo vantagem do empate no confronto. Mas, em caso de empate no placar agregado, classificação será decidida nos pênaltis.
Valores de ingressos para Amazonas x Flamengo vira caso de Justiça
Uma polêmica que envolve o jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil é o preço dos ingressos, que as inteiras variam de R$ 300 a R$ 1.500. Os valores renderam notificação do Procon-AM e Defensoria Pública pedindo redução de 30%, mas pedido não foi aceito pela Justiça.
As entradas seguem à venda e ainda há ingressos para todos os setores do estádio. Em justificativa, Wesley Couto, presidente do Amazonas FC, afirmou os valores são para evitar torcedores que Flamengo tomem conta do estádio, já que sócios-torcedores do clube da casa recebem grande desconto.
“Quando se trata de futebol, compreendemos que existem dois lados: o lado do Amazonas e o lado do oponente, sendo que as reclamações geralmente vêm do lado oposto. De forma alguma a direção do Amazonas permitirá que o adversário tenha maior representação no estádio. É questão de coerência.”
Jornalista graduado no Centro Universitário IBMR, 23 anos, natural do Rio de Janeiro. Amante da escrita e um completo apaixonado pelo Flamengo, vôlei e esportes olímpicos.
