Jesus brinca com frase viral de Bruno Henrique, revela bronca em três jogadores no intervalo e evita escolher adversário na final
Após 38 anos, o Flamengo está de volta à uma final de Mundial de Clubes. Coincidentemente, o rival pode ser o mesmo daquele histórico 1981. De virada, os comandados de Jorge Jesus derrotaram o Al-Hilal por 3 a 1 e agora espera o vencedor do confronto entre Liverpool x Monterrey, que acontece nesta quarta-feira (18), às 14h30 (horário de Brasília).
Em entrevista coletiva após a partida, o técnico Jorge Jesus analisou o confronto contra o Al-Hilal e projetou a final. Ressaltou que o Liverpool é o favorito, porém evitou escolher adversário.
“Não vou escolher adversário. Vai ser aquele que for melhor amanhã. Quando você chega no Mundial, todas as equipes são fortes. Portanto, vamos nos preparar de acordo com o que acontecer em Liverpool x Monterrey. Nunca nos debruçamos em análise sobre o Liverpool. O futebol traz muitas surpresas. O Liverpool é favorito, mas tem que ganhar amanhã e o Monterrey também é uma boa equipe. O que vier, será com mesmo respeito e sem receio. Quando chegamos pensávamos em ser campeões, agora ainda mais por estarmos na final”, disse Jorge Jesus.
Logo após, afirmou que a final do Mundial é o maior jogo da sua carreira e brincou a frase viral de Bruno Henrique.
“Como o Bruno Henrique diz: ‘já estamos num patamar diferente dos outros’. Como é uma final de Mundial, claro que é o maior jogo da minha carreira”.
O Mister também foi perguntado sobre o estilo de jogo do Flamengo, que foi dominado no primeiro tempo, mas na segunda etapa se impôs. A diferença entre os tempos também se deu no comportamento do próprio português.
“O Flamengo não tem um sistema de jogo fixo. Tem uma ideia de jogo ofensiva. Todos os jogadores sabem os seus posicionamentos para ter um ataque forte. Defensivamente a mesma coisa. A gente cria uma forma de entrar em campo e depois modificamos. No segundo tempo eu fui envolvido no jogo da equipe. A equipe jogou muito mais solta e dinâmica e eu a mesma coisa. Às vezes eu até exagero um pouco, mas vivo o jogo como eles vivem dentro do campo. Há treinadores que ficam 90 minutos sentados. Isso é não ver e viver o jogo”, analisou.
A mudança aconteceu principalmente por uma bronca em três atletas no vestiário. Porém os nomes não foram revelados.
“No intervalo falei com três jogadores ‘se vocês não subirem a qualidade individual, não vamos vencer a partida’. Eles melhoraram e nós começamos a mandar no jogo”, revelou.
A decisão do Mundial de Clubes acontece no próximo sábado, às 14h30 (horário de Brasília).
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