Isaquias Queiroz explica estratégia rumo à superação nas Olimpíadas
Nesta terça (20), o campeão olímpico Isaquias Queiroz, representante do Flamengo, participou do programa Mais Você com Ana Maria Braga. Durante a conversa, o canoísta compartilhou detalhes sobre a estratégia que utilizou para garantir a prata nas Olimpíadas de Paris, destacando sua experiência e capacidade de adaptação em competições de alto nível.
Isaquias explicou que prova de 1.000 metros é dividida em quatro “tiros” de 250 metros cada, onde ele utiliza uma tática diferenciada: “Eu saio atrás, deixo eles irem mais ou menos 150 metros, deixando uns três a quatro barcos à frente, e quando falta mais ou menos 150 metros (de cada alavancagem), eu começo a subir pra passar ele, pra chegar em primeiro”, relatou o atleta.
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Ana Maria Braga também mencionou que o tempo de Isaquias nas Olimpíadas de Paris, onde conquistou a prata (3 minutos e 44 segundos), foi mais rápido do que em Tóquio, onde ele ganhou o ouro (4 minutos e 4 segundos). Isaquias atribuiu essa diferença às condições climáticas, mostrando sua capacidade em superar as adversidades e adaptar-se às condições do momento, reafirmando seu espírito de medalhista:
“Eu sou um atleta que pratica ao ar livre, pratico na natureza, então às vezes vem vento na lateral, vento de frente e isso atrapalha. E em Tóquio tinha vento de frente e ondas. Deixando a prova mais lenta, mais demorada e mais doída” Explica o canoísta, e completa: “Quando tem vento nas costas ajuda, e essa (de Paris) tinha vento nas costas”.
Isaquias revela homenagem ao seu ídolo de canoagem
Isaquias Queiroz revelou que o nome de seu filho mais velho, Sebastian, é uma homenagem ao seu ídolo de canoagem, o alemão Sebastian Brendel. Em conversa com Ana Maria Braga, o atleta relembrou a primeira vez que viu Brendel competindo: “Nas Olimpíadas de Londres, eu tava em casa assistindo ele. E aí, um ano depois, eu tive a oportunidade de estar com ele no mundial”.
O atleta também compartilhou a emoção de competir ao lado do ídolo que tanto admira: “Quando eu cheguei a primeira vez perto dele, nossa, ele é gigante”, disse o canoísta, destacando o impacto positivo e gratificante que essa experiência teve em sua trajetória.