Imprensa argentina repercute provocação de Braz ao Boca Juniors
Marcos Braz, vice de futebol do Flamengo, virou alvo de críticas internacionais. O dirigente repercutiu ao debochar, nesta terça-feira (20), do suposto interesse do Boca Juniors em Arrascaeta. O Diario Olé, jornal argentino, definiu a declaração de Braz como uma “ironia absurda”.
A provocação foi feita em conversa com o GE. O site entrou em contato com Braz e o questionou sobre o rumor que o Boca Juniors estaria de olho em Arrascaeta. O dirigente do Flamengo, no entanto, respondeu em tom de deboche:
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“Fala aí que eles vão ter que vender a Bombonera (estádio do Boca) para levar o Arrascaeta”, disse.
A intenção de Braz foi de alfinetar a situação financeira do clube. O Boca Juniors não vive uma de suas melhores fases, dentro e fora de campo. Logo, não teria condições de seduzir Arrascaeta, titular absoluto e ídolo do Flamengo, muito menos de bancar o jogador.
Mas a ironia não foi bem vista pela imprensa argentina. O Olé publicou uma reportagem nesta quarta-feira (21) abordando o assunto e fez questão de relembrar das polêmicas recentes de Marcos Braz, como a agressão contra um torcedor do Flamengo em 2023.
“É um líder com uma dose de polêmica, bastante impulsivo. […] Braz foi protagonista de um escândalo em setembro do ano passado, quando entrou em confronto em um shopping com um torcedor que exigia a demissão de Jorge Sampaoli, então técnico do Flamengo”, falou o Diario Olé.
Boca não monitora Arrascaeta, garante jornal
Acontece que toda a polêmica envolvendo Boca Juniors e Marcos Braz pode ter sido a troco de nada. Segundo o Olé, o clube argentino não sondou Arrascaeta e o uruguaio não faz parte dos planos do time. Além disso, a janela de transferências está fechada na Argentina desde o último dia 18.
Cabe lembrar que Arrascaeta tem um longo vínculo a cumprir com o Flamengo. Em 2022, o meio-campista renovou seu contrato até o fim de 2026. O clube interessado em tirar Arrascaeta da Gávea antes desse prazo terá que desembolsar pelo menos 50 milhões de euros (cerca de R$ 267,6 milhões) para pagar a multa rescisória.