Gremista, líder do MST critica desapropriação de terreno para estádio do Flamengo
O clubismo levou a uma manifestação insólita contra o anúncio da prefeitura do Rio de que iria desapropriar o terreno pertencente a um fundo imobiliário administrado pela Caixa Econômica Federal, na região do Gasômetro, no Rio, para que o Flamengo possa erguer seu estádio próprio.
A crítica contra a desapropriação do terreno veio do líder do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). O cerne da militância do MST é a expropriação de terrenos improdutivos para assentar trabalhadores rurais.
Entretanto, o líder do MST, João Pedro Stedile, que é torcedor fanático do Grêmio – um dos clubes que mais vêm sofrendo nas mãos do Flamengo desde 2019 – resolveu criticar o anúncio da desapropriação pela prefeitura do Rio.
“A cidade do Rio de Janeiro tem 4 estádios de futebol. Todos muito bons. Agora a prefeitura desapropriou área para o Flamengo construir mais um. Santa paciência. Pra quê? Nunca haverá 5 jogos ao mesmo tempo. Por que não construir casas e tirar o povo das encostas? Até quando?”, questionou em postagem no Twitter.
Não está claro a quais quatro estádios Stedile se referiu. A rigor, o Rio só tem dois estádios de futebol que poderiam ser chamados de muito bons (o Maracanã e o Engenhão), além de São Januário, que vai passar por uma reforma completa. Afora isso, a cidade tem muito mais de quatro estádios, mas todos os outros são pequenos e não podem ser considerados como opções para receber jogos do Flamengo ou dos outros clubes considerados grandes.
O comentário bizarro de Stedile conseguiu unir da direita à esquerda em repúdio ao posicionamento. Até o momento, são mais de mil respostas ao post feito na tarde de domingo (24), a grande maioria criticando o líder do MST.
“Stedile, se eu pudesse te dar um único conselho na vida, seria: Melhor não mexer com o Flamengo, isso é coisa séria”, disse um dos comentários, resumindo a situação.
Acima de tudo Rubro-Negro. Sou baiano, tenho 28 anos e cursei Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). Além do MRN, trabalhei durante muito tempo como ap...