Após mais uma atuação questionável da Seleção Brasileira, dessa vez em empate em 1 a 1 com o Uruguai, na Arena Fonte Nova, Vini Jr novamente foi alvo de dúvidas e questionamentos. Gian Oddi, jornalista da ‘ESPN’, usou Neymar como comparação, para definir que o jogo não tem de passar sempre pelo ex-Flamengo.
Maior craque dessa atual geração, Vini Jr é considerado o melhor jogador do mundo na atualidade, apesar da premiação da France Football. No entanto, na Seleção ainda não conseguiu desempenhar aquilo que apresenta no Real Madrid com maestria.
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Nessa linha, Gian Oddi afirmou que diferente de Neymar, Vini Jr não é extraordinário, e que o torcedor brasileiro vive uma histeria e euforia, com o cria do Flamengo.
“O Vinicius não é o Neymar, acho que isso tem que ficar claro. Por melhor que o Vinicius seja, aqui a gente vive uma loucura, uma euforia, uma histeria até, com o Vinicius, mas assim, o Vinicius não é o Neymar. Ele é diferente, um baita jogador, que poderia ter sim vencido a Bola de Ouro, pode vencer o prêmio de melhor do mundo. Ele não é um jogador tão extraordinário, tão fora do normal quanto é o Neymar”, disparou o jornalista.
Gian Oddi afirma que “estratégia” com Neymar, não se aplica a Vini Jr
Por muito tempo, a Seleção Brasileira foi taxada com uma “Neymar dependência”, que colocava a equipe sempre a mercê de depender do maior nome do futebol brasileiro dos últimos tempos, para ter um bom futebol.
Essa ideia, no entanto, com o tempo passou a ser bem vista, e planos para que Neymar fosse o centro do jogo do Brasil, ganharam força. Principalmente após a campanha da Argentina ao título da última Copa do Mundo, jogando para Messi.
Para Gian Oddi, esse tipo de “estratégia”, não funciona para Vini Jr, apesar do craque ex-Flamengo ser um dos melhores jogadores do mundo nos últimos anos.
“Então essa lógica de que se tem o Vinicius, procura o Vinicius, ela não se aplica. Não se aplica porque você tem outros jogadores de alto nível também. O time é preparado para explorar a individualidades dos vários caras de frente”, analisou Gian Oddi.