O ano era 2013 e Getúlio Vargas, cria da base do Flamengo, fazia um grande Carioca com a camisa do Bangu e virava alvo do Fluminense. Na ocasião, o Tricolor perdeu seu reserva Ricardo Berna para o Vitória e viu em Getúlio uma possibilidade para ser peça de reposição para Diego Cavalieri. Entretanto, para a tristeza do ex-goleiro e agora apresentador da Band, o acordo não aconteceu.
”Quando voltei para o Brasil fui muito bem no Bangu. Fui o terceiro melhor goleiro do Carioca. O Jefferson que era o titular da Seleção, ganhou. O Cavalieri, que era o reserva, ficou em segundo e eu fiquei em terceiro (…) No final desse campeonato, o Ricardo Berna foi para o Vitória e o Fluminense ficou sem segundo goleiro. Pensei: ‘Minha chance’. Meus empresários fizeram uns contatos lá e o Abel Braga disse: ‘Vamos trazer’, ele era o técnico do Flu”, começou a contar a história no Flow Sport Club.
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Depois desse contato inicial, Getúlio Vargas disse que o diretor-executivo Rodrigo Caetano o ligou para esclarecer como estava a situação financeira do Fluminense. E mesmo assim, o ex-Flamengo aceitou. Porém, Getúlio não esperava que Abel Braga fosse ser demitido.
”Quando a gente perdeu um jogo para o Fluminense, o Abel me disse: ‘Olha, continua bem, vamos tentar te trazer para cá’. Falei: ‘P***, melhor cenário’. Não ia jogar, já que o titular seria o Cavalieri, mas f***. O Rodrigo Caetano me ligou, jogou limpo, dizendo que na CLT o Fluminense não estava em dia. Falei para ele: ‘Não tem problema’. Mas nesse meio tempo, o Abel Braga caiu”, relembrou.
Sem Abel Braga, Fluminense desistiu de Getúlio Vargas
”Assim que o Abel Braga caiu, o Cavalieri tomou um gol olímpico do Macaé. Em seguida, me falaram: ‘Não vamos te trazer agora para não dar a impressão de que você está substituindo o Cavalieri’. Mas chegou o Luxemburgo. Ele ficou sabendo, mas optou por levar o goleiro Felipe, ex-Santos”, finalizou Getúlio Vargas, lamentando.