Gestão de Bap não investirá alto por reforços, diz MCP

10/12/2024, 15:01
Bap Flamengo

O início da gestão de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, em 2025, pode não ter a quantidade de reforços que o torcedor espera. Ou ao menos a quantidade de nomes badalados. É o que indica o jornalista Mauro Cezar Pereira, o MCP, que lembra algumas conversas que teve com a equipe de Bap durante a campanha.

O jornalista garante que Bap não deve fazer altos investimentos por reforços, e caso contratações ocorram, elas devem ser menos impactantes. Além disso, algumas vendas podem acontecer para fazer caixa, mas grandes reforços não devem chegar ao Ninho.

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"O torcedor pode se preparar. Conversando durante a campanha com gente ligadíssima ao Bap, a tendência é uma bela puxada no freio de mão. Esse negócio de Flamengo contratando jogador caro, não deve ter. Deve ter venda, se pintar boa proposta. Pode ter um ou outro contratado, mas de forma bem mais modesta. Negócio de 15 milhões de euros, 20 milhões de dólares, isso não deve acontecer. A não ser que saiam jogadores, gere uma receita nova", inicia.

MCP lembra que o elenco do Flamengo já é forte, e por isso, não há necessidade de grandes movimentações.

"O elenco é caro, farto, tem ótimos jogadores e é competitivo. Ganhou Copa do Brasil cheio de desfalques. Fez uma reta final boa, mesmo com desfalques. O torcedor que fica sempre pensando em contratações talvez tenha que viver outra realidade", continua.

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Em seguida, Mauro Cezar Pereira diz que é possível que após o raio-x das finanças do clube aconteça, os números se tornem públicos e, assumindo o compromisso da construção do novo estádio, no Gasômetro, ele comunique aos torcedores que os investimentos em reforços não serão priorizados.

"Já estou prevendo que, em poucos dias, quando tiver um raio-x da situação financeira do clube, o Bap e o seu vice de finanças, as pessoas que estão com eles, já venham comunicar aos torcedores. 'Olha, a situação é essa, não vai ter loucura aqui não'. Pelo menos, pelo que conversei muitas vezes com pessoas que o apoiam e que demonstravam muita preocupação com a situação financeira do clube. Não que o Flamengo vai quebrar, mas por um desalinhamento e compromisso assumido de construir o estádio, que é muito pesado", finaliza.


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