Gerson defende futebol brasileiro e projeta chance na Seleção

05/01/2023, 16:52
Comentaristas da TNT discordam da convocação de Gerson: 'Não tem meritocracia'

Durante a coletiva de apresentação, Gerson foi questionado sobre as idas e vindas de jogadores para a Europa. Assim, o volante rubro-negro discordou da visão que retornar ao Brasil é ter um declínio na carreira. Na opinião do camisa 20, o futebol brasileiro tem potencial para se tornar elite.

Nesse sentido, Gerson pediu mais valorização ao esporte e aos atletas. Além disso, fez uma comparação com os jogos do Brasil e da Europa.

Leia mais: Gerson enfatiza felicidade em voltar ao Flamengo e revela ansiedade de jogar no Maracanã

“Os brasileiros erram muito nesse sentido. Temos os melhores jogadores e ajudamos os europeus, cedendo nossos atletas. Deveríamos fazer o nosso futebol uma elite. Falamos mal do nosso futebol. Se voltar é um tiro no pé, e damos força para eles lá falarem mal do nosso país. Deveríamos ser uma elite, pelos jogadores. Olha o nosso campeonato. Na Europa, tem muito jogo fácil. Aqui é muito mais difícil. Tínhamos que dar mais moral para o nosso país, cresceríamos muito mais”, disse o novo reforço.

Aos 25 anos, o Coringa do Mais Querido já atuou em três clubes europeus: Roma, Fiorentina e Olympique de Marseille.

Seleção Brasileira

Ainda na coletiva, Gerson revelou ter ficado triste pela não convocação para a Copa do Mundo. Mas projetou novas chances na Seleção Brasileira e destacou a importância de estar jogando bem no Flamengo.

“Procuro sempre trabalhar com excelência no clube para que surjam oportunidades de representar meu país. Não fui, fiquei triste mas mais ainda por não ter conseguido ser campeão. Estando lá ou não, sou brasileiro e tenho muitos amigos lá. Os olhos estão sempre virados para o Flamengo, mas tenho que estar bem aqui. Meu primeiro foco é no Flamengo. Depois é consequência”, falou o Coringa.

Por fim, a CBF ainda não definiu o novo técnico do Brasil para este ano de 2023.


Partilha
Fellipe Perdigão
Autor

Sou jornalista, formado pela FACHA, de 21 anos. Pouco tempo na área de jornalismo, mas com sonhos, que eram inimagináveis, conquistados, como a cobrir a final da Copa do Brasil, em 2022, no Maracanã. Objetivo é continuar na busca de mais realizações!