#GabiDay: a simbiose de Gabigol com a Nação Rubro-Negra

30/08/2022, 06:00
Gabigol caiu nas graças do torcedor do Flamengo pelos gols, irreverência e nitída paixão pelo Mais Querido

O artilheiro vive um caso de amor intenso com a torcida do Flamengo. O autor dos dois gols do título contra o River Plate na Libertadores 2019 e da quebra de diversos recordes pelo clube completa 26 anos nesta terça-feira (30). Desde os 22 no Mengão, o craque coleciona gols e títulos pelo Rubro-Negro.

Mas sua relação com a torcida vem se fortalecendo desde sua chegada. Por isso, vale relembrar algumas curiosidades que foram estreitando esse relacionamento.

Leia mais: #GabiDay: as polêmicas e a vida pessoal do ‘Predestinado’

16 – Pode levantar a plaquinha: ‘Hoje tem gol do Gabigol’

As tradicionais plaquinhas da torcida do Flamengo começaram com Chapolin, o ilustre torcedor rubro-negro que leva placas ao estádio e, com a frequência de gols do artilheiro, levou a plaquinha sobre os gols do atacante. Por isso, ela ficou famosa e toda a torcida aderiu, passando a levar placas com a frase em todos os jogos do time ainda em 2019 e, adivinha? O camisa 9 sempre cravava.

17 – Relação com os torcedores mirins dos outros clubes, do colombiano emocionado ao gremista

Gabigol se tornou um atleta tão significativo no futebol continental que agitou outras torcidas. Alguns rivais podem odiá-lo, mas as crianças se rendem ao atleta, talvez por conta de sua icônica e simpática comemoração de gols. No jogo contra o Junior Barranquilla na estreia da Libertadores 2020, por exemplo, uma criança colombiana chora bastante e se emociona ao receber uma camisa do artilheiro.

Ele não foi o único. No Brasil, também há torcedores mirins que deixam a rivalidade de lado. O torcedor do Grêmio vibrou muito quando recebeu a camisa de Gabigol antes da partida entre Flamengo e Grêmio, no Rio Grande do Sul.

18 – “A gente briga, mas a gente se ama”, diz Gabigol sobre a torcida do Flamengo

Como qualquer relação, há altos e baixos até para o ídolo do Flamengo. Com uma fase não tão boa, perdendo oportunidades claras de gol, o atacante vem sofrendo algumas críticas. Mas Gabi leva na esportiva após vaias no empate em 2 a 2 com Resende. Em entrevista ao Cariocão Play, o artilheiro dá a declaração que repercutiu bastante em fevereiro deste ano.

“Foi uma DR… É igual nossa mulher, a gente briga, mas a gente ama”, conta.

Em junho, Gabi voltou a comentar algo parecido com isso depois de levar novas vaias na vitória por 1 a 0 sobre o América-MG, pelo Brasileirão. Apesar do gol de pênalti, o artilheiro perdeu algumas oportunidades e irritou os torcedores.

“É inacreditável (risos). 1 a 0, gol meu, eu erro um pênalti e sou vaiado. A gente briga, mas dorme junto. Quando briga, faz amor mais gostoso, né”, ironiza.

19 – Gabigol se empolga em campo e canta junto com a torcida

Outro episódio que marcou o atleta na memória afetiva do torcedor foi a cantoria junto da torcida em meio ao jogo. Ainda dentro de campo com a bola rolando e o Flamengo vencendo o Bahia por 3 a 0, o jogador cantou “vou festejar” junto dos torcedores. Relembre:

20 – O ‘inferno’ de Gabigol

O ídolo flamenguista impulsionou o revés do Flamengo nas quartas de final da Copa do Brasil contra o Atlético-MG. O Mais Querido perdeu o jogo de ida por 2 a 1 fora de casa e deixou o campo polemizando: “Lá (no Maracanã) eles vão conhecer o que é pressão e o que é inferno“.

A torcida abraçou a causa e nos jogos que precederam o jogo da volta, entoava: “Acabou o amor! Isso aqui vai virar um inferno”. Ou seja, Gabigol transformou uma música originalmente de protesto em música para apoiar a equipe. Cartazes com ‘Bem-vindos ao inferno’ tomaram o Maracanã, assim como o mosaico antes do jogo. Em campo, o time correspondeu e se classificou para a semifinal.

Parte 5: #GabiDay: liderança e as estatísticas do camisa 9 do Flamengo

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