Flamenguistas relembram influência de Zico no futebol do Japão após vitória sobre Alemanha
Após a vitória de virada do Japão sobre a Alemanha, por 2 a 1, torcedores do Flamengo foram às redes sociais relembrar a influência de Zico. Assim, os flamenguistas repercutiram a importância do ídolo rubro-negro no futebol japonês. Muitos destacam este feito e outros aproveitam para compartilhar memes e ‘zoar’ da derrota alemã.
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Confira publicações exaltando Zico na vitória do Japão:
Influência de Zico no futebol do Japão
Antes da chegada de Zico no Japão, o futebol era praticado de forma amadora e havia Japan Soccer League (JFL), onde somente equipes semiprofissionais, montadas por empresas, participavam. Posteriormente, em 1991, quando o Galinho foi para o futebol japonês criaram a Liga Profissional de Futebol do Japão (J-League), com isso profissionalizando o esporte.
Na época, Zico tinha 38 anos e era Secretário de Esportes no governo Collor, mas aceitou voltar aos gramados para mais quatro temporadas como jogador do Kashima Antlers. Neste longo período, o ídolo do Flamengo atuou em 75 partidas e marcou 56 gols, além de quatro títulos.
O Galinho transformou o futebol no Japão. Ele lotava os estádios e encantava os japoneses com seus lances e gols. Sendo assim, ganhou uma estátua em frente ao estádio do clube e outra em um shopping.
Após o fim do contrato, Zico se tornou coordenador técnico do Kashima Antlers. Logo, se manteve no futebol japonês. E assim, conquistou o título nacional e mais três competições.
Com este sucesso, assumiu o comando técnico da Seleção Japonesa em 2002, no qual classificou o Japão para a Copa do Mundo 2006. No Mundial, caiu em um grupo duro, onde tinha Brasil, Croácia e Austrália. Dessa forma, conquistou apenas um ponto. Contra a Seleção Brasileira, perdeu por 4 a 1.
Posteriormente, rodou por diversos clubes e seleções, mas voltou ao Kashima Antlers, clube em que é considerado ídolo. Zico continua na equipe japonesa como coordenador técnico e vem deixando sua marca, cada vez mais, no Japão.
Sou jornalista, formado pela FACHA, de 21 anos. Pouco tempo na área de jornalismo, mas com sonhos, que eram inimagináveis, conquistados, como a cobrir a final da Copa do Brasil, em 2022, no Maracanã. Objetivo é continuar na busca de mais realizações!