Arce usa ótica dinizista e se ancora em erro que não existiu para justificar derrota
O Flamengo fez seu papel em casa, e venceu o Olimpia por 1 a 0 no primeiro desafio das oitavas da Libertadores. Entretanto, o técnico Francisco Arce ficou na bronca com a arbitragem por um suposto erro envolvendo David Luiz, do Flamengo. O lance, contudo, foi revisado por minutos pelo VAR.
Na ocasião, David Luiz desviou uma bola perigosa do Olimpia e evitou um possível gol adversário. Nesse sentido, a reclamação dos jogadores e do próprio técnico foi porque o zagueiro defendeu a bola com o braço. Porém, David manteve a todo momento os dois braços colados no corpo. O VAR, portanto, analisou a jogada e foi certeiro ao não marcar o pênalti.
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Na coletiva pós-jogo, Francisco Arce focou em falar sobre o lance polêmico na justificativa da derrota. Dessa forma, a postura do técnico segue a mesma estratégia de Fernando Diniz, do Fluminense, que utiliza de erros inexistentes da arbitragem para explicar um resultado adverso.
Fato é que o Olimpia foi pouco efetivo no Maracanã. Isso porque, o time paraguaio conseguiu apenas cinco finalizações, mas nenhuma no gol. O Flamengo, por outro lado, mesmo sem brechas com o jogo totalmente congestionado na área do Olimpia, conseguiu encontrar um gol e saiu com a vantagem no duelo.
Veja análise do VAR em lance de David Luiz durante Flamengo x Olimpia
A análise do VAR, além disso, deixa tudo ainda mais claro. A Conmebol divulgou o lance de David Luiz com o diagnóstico do árbitro de vídeo, que, nesse sentido, explica a regra aplicada na decisão final. De acordo com o VAR, o braço de David Luiz interfere na trajetória da bola naturalmente, mas a todo momento esteve colado no corpo.
“O defensor que se encontra na trajetória da bola a protege de maneira natural, e a bola bate em seu braço que está a todo momento preso ao corpo. O jogador não faz um movimento adicional. O árbitro de campo tinha uma boa localização, observou a ação e identificou a correta posição dos braços junto ao corpo, deixando o lance continuar”, explica o narrador do vídeo.