Nesta quinta (27), a CBF realizou o Conselho Técnico do Brasileirão com a presença de representantes dos 20 clubes da Série A e entre as decisões estão o veto quanto às vendas dos mandos de campo, cujo o Flamengo foi contra.
A reunião, que ocorreu na sede da entidade, alterou de 45 para 40 o limite de jogadores inscritos na competição, mudando também a quantidade de trocas de 5 para 8 atletas até a data limite, que será dia 14 de agosto. Outro ponto levantado no conselho foi quanto ao limite de troca de treinadores ao longo da temporada. A pauta, no entanto, foi ignorada pelos clubes.
Flamengo é contra proibição
A grande polêmica da reunião ficou por conta do vento às vendas de mandos de campo. O Flamengo, um dos times que votou contra a decisão, vende mandos visando, principalmente, alcançar torcedores off-Rio, já que o clube tem torcida em todo o Brasil.
Ao todo 9 representantes votaram a favor do veto, 7 deram votos intermediários e 4 foram contra. Com voto vencido, o presidente do Flamengo Rodolfo Landim criticou e ironizou a decisão:
“Claro que eu fui contra a proibição. Eu sou a favor de que os clubes tenham livre arbítrio e façam o que quiserem com o mando de campo deles.
Afinal de contas, cada clube é independente para poder fazer o que quiser. Não foi a proposta vencedora, mas acho que cada clube deve ter o direito de mandar o jogo em qualquer local. Havia até pessoas que diziam que o Flamengo poderia ter esse direito, mas outros clubes, não. Eu sou contra. Porque aí é você querer tutelar e dizer pra cada clube o que ele pode ou não pode fazer. Mas é compreensível, vocês entenderam o porquê, né?”, disse o mandatário rubro-negro.
Presidente da CBF, Rogério Caboclo defendeu a decisão e explicou que mando poderão ser alterados em casos justificados:
“É um tema que incomoda alguns clubes há muito tempo, em alguns momentos, porque pode desequilibrar a competição. Então a CBF defende que cada clube tenha seu ‘home field’, ou seja, jogue na sua casa. Salvo em situações determinadas, por motivos justificados. Mas cada situação pode ser apreciada e julgada a cada momento”, disse o gestor da entidade.
Acima de tudo Rubro-Negro. Sou baiano, tenho 28 anos e cursei Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). Além do MRN, trabalhei durante muito tempo como ap...