Flamengo vence por 135x8 e jornalista indaga: 'O quanto placares como esse ajudam o esporte?'

16/08/2022, 21:48
Quadra de basquete do Maracanãzinho em dia de jogo do Flamengo

O time sub-17 de basquete do Flamengo venceu por 135 a 8 no último sábado (13). O placar elástico foi aplicado sobre o Leopoldinense, nos Estaduais de Basquete. Mas a superioridade não é vista com bons olhos para alguns especialistas.

Isso porque enfrentar adversários mais frágeis pode implicar em uma evolução menor e em jogadores chegando menos preparados no profissional. Afinal, a dificuldade vai aumentar e esses jovens podem não estar tão preparados. É o que questiona o jornalista Enéas Lima, do Garrafão Rubro-Negro, que pergunta como esses placares ajudam o esporte.

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“Flamengo sobrando em algumas categorias de base no basquete. E a pergunta que eu sempre faço: o quanto placares como esse ajudam o esporte?”, questiona o profissional.

Na publicação, alguns seguidores compartilham da opinião do jornalista e complementam com explicações do porquê de um resultado tão positivo ter lados negativos, podendo trazer consequências que não são legais para o clube tanto quanto para os jovens atletas.

Veja opiniões de torcedores do Flamengo sobre o assunto:

“Prejudica o próprio atleta do Flamengo que quando chegar num nível grande de competição não vai estar preparado”, opina Davi.

“O Flamengo só vai conseguir estourar essa ‘bolha’ se começar a disputar competições de base com os clubes de outros estados, especialmente de São Paulo”, opina mais um torcedor do Flamengo.

“Se nem os times de grande porte investem tanto no basquete imagine os times mais regionais como esse Leopoldinense, provavelmente fizeram um amontoado de rapazes que no mínimo sabiam as regras e botaram pra jogar contra o Flamengo. A liga nacional conta com meramente 17 times, e Mogi que é um time tradicional nem vai jogar o NBB ano que vem. Só mostra que apesar dos esforços de algumas pessoas em divulgar e fortalecer o esporte, o basquete no Brasil continua sendo muito precário”, diz, por fim, Barbosa.

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