Flamengo dá título de sócio para ministro do STF que aceitou dividir campeonato de 1987
O Flamengo fez importante movimento nesta terça-feira (7). Porém, confuso. De acordo com o ‘Coluna do Fla’, o clube concedeu o título de sócio honorário a Luís Roberto Barroso. O presidente do STF contou com o apoio do Conselho de Grandes Beneméritos do Fla.
A honraria é dada a pessoas com “grandes contribuições desportivas ao clube ou ao desporto nacional”. A saber, Barroso já ficou do lado do Flamengo em importante decisão.
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Em 2017, a decisão do STF foi de manter o Sport como único campeão de 1987. O Flamengo havia entrado com recurso. Mas a vitória foi nordestina. Mas foi o relator Marco Aurélio que teve vitória por 3 votos a 1 para manter o Sport como único campeão.
Barroso defendia que o título podia ser dividido. Para ele, a decisão de 2011, que dividia o título, tinha embasamento desportivo. Além disso, o ministro lembrava que não seria o primeiro título dividido.
O título de 1968, por exemplo, é de Santos e Botafogo. Em 1967, o Palmeiras tem duas taças. Por isso, Luís Roberto Barroso entendia que o reconhecimento da CBF ao Sport não impedia que o Flamengo fosse campeão. Barroso foi o único que votou a favor da divisão do título.
Arthur Lira foi agraciado pelo Flamengo com o título de sócio honorário
O Fla concedeu honraria a outro político. Presidente da Câmara, Arthur Lira se tornou sócio honorário do clube. Conforme soube o Mundo Bola, a prerrogativa se dá por “assinalados serviços prestados ao Flamengo ou ao desporto nacional”. Ou seja, situação parecida com a de Barroso.
O sócio honorário pode frequentar o clube sem pagar mensalidade. No entanto, não tem direito a voto. Arthur Lira não tem qualquer influência na política do clube.
Mas existe outra vantagem. No futuro, o título de sócio honorário pode ser contabilizado como tempo de vida associativa ininterrupta. É um fato importante para o caso de candidatura a cargo político no clube.
Landim, em 2015, se aproveitou disso. O atual presidente tinha apenas três anos como sócio proprietário. Mas o tempo como sócio honorário contou para que pudesse entrar como vice de Wallim.
Na atual gestão, Landim distribuiu título de sócio honorário entre políticos:
- Hamilton Mourão, vice-presidente da República
- Cesar Augusto Barbiero, secretário da Fazenda do município do Rio de Janeiro
- Mauro Cezar Barbosa Cid, ajudante de ordens da Presidência da República
- Célio Faria Júnior, chefe de Gabinete do presidente Jair Bolsonaro
- Hélio “Negão” Lopes, deputado federal
- Jorge Antonio de Oliveira Francisco, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República
- André Ceciliano, presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj)
- Walter Feldman, secretário-geral da CBF
- Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados
- Luís Roberto Barroso, presidente do STF