Flamengo saberá preço do Gasômetro em 3 dias, diz deputado

27/05/2024, 19:11
Atualizado: 28/05/2024
Preço do tereno do gasômetro

O Flamengo parece cada dia mais próximo de realizar o sonho do estádio próprio. As tratativas com a Caixa Econômica Federal pelo terreno do antigo Gasômetro, na zona portuária do Rio de Janeiro, seguem avançando. Após reuniões em Brasília, na semana passada, e no Rio de Janeiro, nesta terça (27), o clube e o banco estatal se aproximaram de definir um valor para a área de 87 mil metros quadrados.

Conforme matéria do jornal “O Globo”, o Flamengo deve saber o preço que a Caixa Econômica Federal quer cobrar pelo terreno do Gasômetro. O banco administra a área em nome do fundo imobiliário Porto Maravilha, formado por recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A informação partiu do deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ).

Projeto do Gasômetro tem data para ser apresentado no Flamengo

O parlamentar falou ao portal que a Caixa deve apresentar o valor final do terreno do Gasômetro em até três dias. Pedro Paulo inclusive adiantou o preço do metro quadrado que deve ser utilizado para calcular o valor total. Esse montante seria de R$ 2.400,00 por metro quadrado. Em um cálculo livre, o total chegaria a R$ 208.800,00.

Flamengo quer pagar menos de R$ 250 milhões pelo Gasômetro

O Flamengo já declarou que deseja pagar menos de R$ 250 milhões pela área na zona portuária do Rio. Inicialmente, a Caixa Econômica Federal avaliou o terreno do antigo Gasômetro em R$ 450 milhões, mas esse valor se referia à área original de 114 mil metros quadrados. A prefeitura do Rio, contudo, desapropriou cerca de 27 mil metros quadrados para construir o terminal intermodal Gentileza.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, deve estar presente em uma reunião com representantes do Flamengo e da Caixa na noite desta terça (27). O governo municipal tem trabalhado de forma ativa para viabilizar o estádio do Mengão. A prefeitura autorizou que o clube venda o potencial construtivo da sede social na Gávea para financiar a compra do terreno. A câmara dos vereadores precisa aprovar a medida.


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