Flamengo precisa transportar desempenho do Brasileiro para Libertadores, diz analista

Após o jogo contra o Fortaleza, a temporada ganha uma curta pausa antes do início do Super Mundial. O Flamengo só volta a jogar no dia 16 de junho, contra o Espérance, nos EUA. Mas a sequência da temporada será de desafios.
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O analista tático Raphael Rabello, do canal Falando de Tática, publicou um vídeo citando os desafios do Mengão para o segundo semestre do ano, e ele inicia comentando os desempenhos no Brasileirão e na Libertadores. O time vai bem no âmbito nacional, mas deixou a desejar na fase de grupos continental.

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Por isso, o analista avisa que o principal desafio será transportar o desempenho do Brasileiro para a Libertadores no mata-mata. O Flamengo enfrenta o Internacional nas oitavas de final e precisa melhorar o nível para seguir sonhando com o Tetra.
"Flamengo entra mais confortável no Brasileiro. Mesmo jogando mata-mata, o desafio é tentar transportar o desempenho do Brasileirão para a Libertadores. Não é um desafio fácil, são naturezas diferentes de partidas. É um desafio tentar melhorar o desempenho na Libertadores, transportar ao menos uma parte do desempenho do Brasileiro na Libertadores", analisa.
As diferenças do Flamengo no Brasileirão e na Libertadores
Raphael traz ainda alguns dados para exemplificar as diferenças do Flamengo nas duas competições. O time possui os melhores números no Brasileiro.
"No Brasileirão, o Flamengo é o líder, tem o melhor ataque, melhor defesa, melhor saldo. Arrascaeta é o artilheiro, líder em participações em gols, três assistências. Passes para terço final, Flamengo tem o líder, Ortiz, segundo colocado, Alex Sandro, e quinto, De La Cruz. Esse dado mostra o volume de jogo do Flamengo. Sempre jogando para frente. Líder em passes progressivos certos, Gerson", diz.
No entanto, o desempenho é bem diferente na Copa.
"Mas na Libertadores, a situação é diferente. Flamengo tem a sexta pior campanha entre os 16 classificados para as oitavas de final. Flamengo só fez seis gols em seis jogos na fase de grupos. Tem a melhor defesa empatada com o Racing, com três gols sofridos. Realmente, é bem sólida. Individualmente, nenhum jogador se destacando nas estatísticas individuais. Chutes no alvo, 44% no Brasileirão, e na Libertadores 35,9%. Diferença de 8% de acerto", destaca.
Flamengo tem outros três desafios na temporada
O analista citou outros três desafios do clube para 2025. O primeiro deles é melhorar a regularidade, já que o time vem oscilando muito.
"Outro desafio para a temporada, ser um time mais regular. Flamengo, às vezes, passa dois jogos sem fazer gols, depois faz cinco, seis. Tem oscilado, partida muito ruim contra o Táchira, muito boa contra o Fortaleza. Falta regularidade. Não é um desafio fácil porque são muitos jogos. Os times têm dificuldades de manter uma regularidade. Mas dá para ser mais regular", diz.
Além disso, a disputa do Super Mundial é mais um desafio.
"Tem o desafio do Mundial. Tunísia é uma escola diferente. Depois o Chelsea, grande europeu. O Mundial é muito legal por esse intercâmbio. A gente espera que chegue pelo menos nas oitavas", comenta.
Por fim, o desafio é de Boto e do Departamento de Futebol ao fazer uma boa janela.
"Outro grande desafio é a janela. Essa janela já está aberta, Flamengo ainda não falou em nenhum nome além do Jorginho. Mas acredito muito que o Flamengo vai conseguir se reforçar, fazer uma pequena reformulação no elenco. Pensar em jogadores que talvez não sejam tão importantes e trazer bons jogadores, saudáveis, mais jovens. Acredito que o Flamengo será mais competitivo no segundo semestre. Otimista com o trabalho do scout, do Boto", finaliza. Veja a análise completa abaixo.