Flamengo perde processo na Justiça contra Guerrero
Mesmo sem entrar em campo, o Flamengo sofreu uma derrota na última terça-feira (25), em processo movido contra o atacante Paolo Guerrero — que vestiu o Manto entre 2015 e 2018.
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O Rubro-Negro cobrava na Justiça que o peruano devolvesse os valores de direitos de imagem recebidos durante o período que ficou afastado por doping, mas viu o Tribunal dar ganho de causa ao jogador.
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Agora, o Rubro-Negro (que pedia R$ 1,8 milhão) ficará sem o montante e terá de pagar honorários de 15% em cima do valor da causa aos advogados do peruano. A informação foi divulgada primeiramente pelo jornalista Venê Casagrande.
Guerrero foi suspenso do Flamengo em novembro de 2017, quando um exame preventivo de doping registrou a presença de um metabólito da cocaína na urina do jogador.
O exame foi feito após uma partida do Peru, seleção de Guerrero, contra a Argentina. De início, a suspensão foi por seis meses, mas acabou aumentada para 14 meses em segunda instância.
O gancho faria Guerrero perder a Copa do Mundo de 2018, mas o atleta conseguiu um efeito suspensivo na Justiça alguns dias antes e participou normalmente do torneio. O Peru caiu na fase de grupos.
Ao longo da punição, o tempo total de Guerrero fora dos gramados ficou em oito meses, período no qual o Flamengo pediu a devolução dos direitos de imagem recebidos pelo jogador.
Guerrero no Flamengo
O atacante desembarcou na Gávea ainda em 2015, época que o Flamengo começava a fazer os primeiros investimentos após dois anos de economia geral. O peruano, inclusive, foi um símbolo desse momento.
Ao custar R$ 43 milhões, Guerrero é considerado por muitos a primeira grande contratação do Flamengo atual, com finanças em dia e protagonista no futebol brasileiro.
Apesar de ter feito boas atuações, porém, Paolo saiu marcado por não ter conseguido fazer nenhum gol no maior rival, o Vasco, e pela ausência de títulos importantes. O máximo foi o Campeonato Carioca de 2017.
Ao todo, Guerrero entrou em campo de forma oficial 105 vezes pelo Flamengo e marcou 40 gols, além de ter distribuído 13 assistências. Curiosamente, levou 30 cartões amarelos, número bem elevado para atacantes.
Aos 41 anos, o peruano segue em atividade e defende o Alianza Lima-PER. Antes, passou por Bayern de Munique, Hamburgo-ALE, Corinthians, Internacional, Avaí, Racing-ARG e LDU-EQU.
