Após 11 anos de Flamengo, Pedrinho é anunciado em time dos EUA

Destaque na campanha do título do Brasileirão Sub-20, o atacante Pedrinho não ficará no Flamengo em 2024. Nesta quinta-feira (14), o North Texas anunciou a contratação do atleta de 20 anos para a disputa da MLS Next Pro, terceira divisão dos Estados Unidos. O contrato com o time norte-americano é válido por uma temporada com opção de extensão até o fim de 2025.

Pedrinho chegou ao Flamengo com apenas nove anos de idade e atuou com o Manto Sagrado por 11 temporadas. Em 2023, venceu o título do Brasileiro Sub-20 sendo um dos principais nomes do Rubro-Negro. Entretanto, não foi procurado para renovar seu contrato, que se encerra em 31 de dezembro, e ficou livre para assinar com o North Texas sem custos.

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Na última temporada, Pedrinho fez 31 jogos e 10 gols pelo sub-20. Meia-atacante antes da venda de Matheusão, o atleta passou a atuar como atacante e se destacou. Ele chamou a atenção do técnico Jorge Sampaoli, que promoveu sua estreia no profissional do Flamengo em jogo contra o Goiás, único que fez com o Manto.

O jovem atacante integrou os treinos do elenco principal na reta final da temporada, assim como outros destaques da base. Entretanto, não foi o suficiente para convencer o técnico Tite a pedir sua permanência para a próxima temporada.

Pedrinho é filho de Beto, campeão pelo Flamengo

Pedrinho é filho de Beto, que brilhou no Flamengo no fim dos anos 1990 e início dos anos 2000, e conta com total apoio do pai na carreira. Em junho, o ex-meia revelou emoção pelo filho escolher a mesma carreira e celebrou a boa temporada no sub-20 do Mengão.

“Para mim é uma coisa emocionante saber que nosso filho está no mesmo caminho, no Flamengo ainda por cima. Estou feliz porque é um dos melhores momentos que ele está vivendo no clube. Fazendo gols e sendo decisivo. Para eu que sou pai, é uma emoção muito grande. Espero que ele continue fazendo muito mais por aí.”

Com o Manto Sagrado, Beto conquistou um Tricampeonato Carioca (1999, 2000 e 2001), Copa Mercosul (1999) e Copa dos Campeões. O atleta se tornou uma espécie de talismã da torcida por atuações importantes em jogos decisivos e por não ter pedido nenhuma final.