E na última quarta feira, nesse lindo mês de agosto, todos os caminhos levaram ao Maracanã. Depois de uma semana altamente conturbada no Flamengo, com direito a UFC no treino, notinhas pipocando a todo momento na imprensa que diziam sobre o clima ruim nos bastidores, a incerteza da continuidade do técnico, cobrança (justificadas) na diretoria, era óbvio que os mais desavisados de plantão cravaram uma desclassificação vexatória dentro de casa.
Mas eles não contavam com o grande diferencial, o maior patrimônio do Rubro-Negro, a Nação.
E os jogadores entenderam o recado. Pode-se dizer que o Fla fez um jogo irrepreensível no quesito técnico? Não.
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Mas eu consegui ver um grupo se dedicando em campo. Gerson, o lutador (risos debochados), brigou muito em campo, Filipe Luís cansou, mas não existe no elenco um sujeito que consiga enxergar tanta perfeição, que distribua o jogo como ele, na minha singela opinião deria ser aproveitado no meio campo, como foi feito com Junior por que na lateral já está complicado pra ele e sofrido pra gente.
Léo e Fabrício são a zaga titular do Flamengo e isso não é uma pergunta. Matheus ontem deu umas rebatidas que ainda bem que eram eles ali na frente. Gostei demais de Luis Araújo, ele mete a bola na frente, vai passando e chuta pra onde aponta o nariz. Gosto.
Arrasca ainda está abaixo da média e mesmo assim ainda (de novo) é bastante coisa. Agora Gabi, meu maior ídolo da atualidade, precisa urgente ser preservado e recuperado. E para finalizar, precisamos falar de Erik Pulgar: AINDA BEM QUE VOCÊ VOLTOU!!!!
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Sobre o pênalti, depois que inventaram a interpretação da regra, se disseram que é, é. Na real é que o adversário precisava fazer dois gols e não fez nenhum, o resto é detalhe.
E hoje a Nação acordou com uma classificação no bolso e a esperança renovada. Sim, nós somos bobos, o Flamengo faz o que quer com a gente. As caras emocionadas, o grito estridente, as mãos para o alto, as palmas ininterruptas, o suor escorrendo no rosto, boca seca, o coração disparado, mas não é doença, é o tal do amor.
Em tempo: a comemoração dos jogadores com o técnico do Flamengo, foi um tapa na cara nos semeadores do caos.
Em tempo2: a falta de comando da diretoria continua existente e gritante, mas por hora, vamos pra final.
Estamos vivos!
Saudações Rubro-Negras!