Flamengo ou Bolívar? Aguirre comenta sobre adversário nas quartas da Libertadores
O Peñarol confirmou sua passagem para as quartas da Libertadores nesta quarta-feira (21) diante o The Strongest. Classificado mesmo após derrota por 1 a 0 na altitude de La Paz, o técnico Diego Aguirre já começou a pensar no confronto diante das quartas contra Flamengo ou Bolívar. O uruguaio não quis escolher, mas prometeu jogo duro independente do adversário.
Em uma situação parecida com o a do Rubro-Negro, o Peñarol decidiu sua vaga nas quartas da Libertadores após abrir ótima vantagem no jogo de ida com um 4 a 0. Após a partida, Diego Aguirre, técnico uruguaio velho conhecido do futebol brasileiro, comentou sobre as dificuldades do jogo e já projetou uma estratégia para a próxima decisão, seja contra o Mengão ou novamente contra bolivianos.
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“Não dá para escolher, são dois rivais muito difíceis, mas também vamos ser difíceis para eles. Quem vier estaremos prontos para enfrentá-los com todas as nossas forças”, comentou Aguirre.
Agora, no mesmo local que jogou seu possível adversário das quartas de final da Libertadores, o Flamengo tem a missão de decidir a vida diante um Bolívar incentivado pela dificuldade que passam os visitantes na altitude 3460 m acima do nível do mar.
Aguirre era técnico do último grande vexame do Flamengo na Libertadores
Com passagens recentes por clubes no Brasil como Internacional, São Paulo, Atlético Mineiro e Santos, o técnico Diego Aguirre tem o Flamengo como adversário recorrente nos últimos anos. Treinador uruguaio e o Mais Querido já estiveram frente a frente oito vezes, com vantagem do Mengão com quatro vitórias, além de um empate e três derrotas.
No entanto, uma dessas derrotas amarga até hoje o coração da Nação, e justamente em um confronto da Libertadores da América. Isso porque, em 2017, Aguirre era técnico do San Lorenzo e, na ocasião, após uma vitória por 2 a 1 com gol nos minutos finais, eliminou o Flamengo ainda na fase de grupos da competição.
O Rubro-Negro ainda iria disputar a Sul-Americana após a eliminação na Libertadores naquela temporada, na qual a equipe comandada por nomes como Paquetá, Diego Ribas e Éverton chegaria na final, perdendo para o Independiente, da Argentina.