Flamengo avança nas negociações para construção de estádio no Gasômetro
O Flamengo iniciou as negociações com a Caixa Econômica Federal para construir estádio no terreno do antigo Gasômetro, na Zona Portuária do Rio. Nesta quarta-feira (29), o presidente Rodolfo Landim se reuniu com o vice-presidente de Fundos de Investimento do banco, Sérgio Bin, junto de advogados e assessores, para começar as tratativas. A informação é da jornalista Geralda Doca, do “O Globo”.
De acordo com a jornalista, o Flamengo mostrou interesse em adquirir o terreno e pode pagar à vista ou parcelado. O terreno está avaliado em R$ 250 milhões, mas o valor não inclui a construção do estádio e outros investimentos que devem ser feitos na região.
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O Rubro-Negro tem ótima financeira e capacidade de dar as garantias no negócio, já que projeta arrecadar R$ 1,3 bilhão em 2023. Entretanto, o presidente Rodolfo Landim defende que o clube constitua uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF) para atrair possíveis sócios nacionais ou internacionais que possam contribuir com a construção do estádio.
Flamengo e Caixa Econômica não debateram sobre linhas de crédito, algo que não interessa ao clube em um primeiro momento. Por outro lado, debateram diversas formas para o negócio se concretizar. A única possibilidade descartada pelo banco é doa o terreno, considerado valioso.
Por fim, ficou definido que uma nova reunião acontecerá em breve para prosseguimento das conversas. Nesse encontro, os representantes do Flamengo vão apresentar um termo de compromisso sobre as intenções do clube. A sugestão foi feita para dar segurança aos envolvidos no negócio.
Flamengo planeja revitalizar região do Gasômetro
Um dos argumentos usados pelo Flamengo é que o estádio pode revitalizar toda a área do Gasômetro, um desejo da Prefeitura do Rio. Afinal, além de grande capacidade prevista, o estádio rubro-negro deve oferecer outros atrativos para o público em função das parcerias que o clube busca firmar,
Rodolfo Landim projeta o surgimento de um complexo comercial na região com a chegada do Flamengo. A valorização é de interesse da prefeitura e da própria Caixa Econômica Federal. O banco possui outros terrenos e imóveis na região que também seriam valorizados.
“A minha tese é a seguinte. Existem inúmeros terrenos ali. Se o clube tiver um deles, valorizaria os demais que estão em volta. Seria a chance de fazer decolar a região com o surgimento de todo um complexo comercial. Shopping, hotéis, etc. Foi esse o argumento que comecei a utilizar nas conversas com o pessoal da Vinci Partners.”, complementa.
