Flamengo mira Rayssa Leal e Italo Ferreira para expandir influência nos esportes olímpicos

Referências nos esportes olímpicos e com atletas brilhando em Paris, o Flamengo estuda ter atletas de surfe e skate em breve e mira já em nomes históricos para o esporte brasileiro. Segundo informação do jornalista Gilmar Ferreira, do ‘Extra’, nomes de Rayssa Leal e Ítalo Ferreira foram citados nos debates internos.

Rayssa conquistou medalha de bronze em Paris aos 16 anos e, junto com a prata em Tóquio com apenas 13 anos, é a atleta mais jovem a conquistar duas medalhas pelo Brasil. O pódio no Japão também faz dela a mais nova a receber medalha olímpica para o país. Ela acumula títulos de etapas do circuito mundial, torneios nacionais, já venceu X Games e ainda por cima é uma sensação midiática.

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O skate conquistou rapidamente seu espaço nas Olimpíadas e é um dos esportes com maior apelo de público. E Rayssa Leal é uma das atletas mais festejadas não só pelos brasileiros, mas torcedores de todo o mundo. Tê-la representando o Flamengo seria, portanto, é visto como ação muito promissora visando a internacionalização da marca.

O mesmo vale para Ítalo Ferreira, que é torcedor declarado do Flamengo e leva seu pai para acompanhar jogos do clube. Ele estava presente no Maracanã na vitória do Mengão por 2 a 1 sobre o Cruzeiro, pelo Brasileirão.

“Meu pai está muito feliz. Ele falou que queria finalizar a viagem vindo ao jogo e agora a gente está aqui. A gente venceu no Maracanã do Surfe e eu estou muito feliz por ele também”, disse após vencer etapa de Saquarema da WSL.

Primeiro campeão olímpico da história do surfe, já que modalidade estreou em Tóquio assim como o skate, Ítalo é outro nome que pode impulsionar a marca Flamengo no exterior. Campeão mundial em 2019, ele está entre os melhores do mundo, é rubro-negro e possui influência em locais e públicos que o Fla muitas vezes não alcança somente com o futebol.

Rayssa Leal e Ítalo Ferreira foram, aliás, dois dos mais influentes durante as Olimpíadas de Tóquio. A skatista foi a segunda com mais menções nas redes sociais, com 12,6 milhões de menções nas redes sociais, enquanto o surfista foi terceiro com 9,8 milhões.

A ideia do clube é estar junto com granes nomes do esporte brasileiro, principalmente após sucesso de Rebeca Andrade, Rafaela Silva, Lorrane Oliveira, Jade Barbosa e Flávia Saraiva nas Olimpíadas de Paris até aqui. O que aumenta envolvimento da torcida e gera expectativa também por Isaquias Quieroz.

Rebeca Andrade ganha destaque internacional

Prestes a se tornar a maior medalhista brasileira de todos os tempos, Rebeca Andrade ganhou destaque na mídia internacional pelas três medalhas em Paris e disputa histórica com Simone Biles. Elogiada pela americana, a ginasta do Flamengo viralizou em portais estrangeiros e o Rubro-Negro ganha exposição. A CNN dos Estados Unidos, por exemplo, cita que ela é atleta do Mengão.

“Andrade mudou-se para Curitiba antes de levar seus talentos para o clube carioca do Flamengo apenas um ano depois. Agora, ela é campeã olímpica e mundial, e talvez uma vencedora da final individual geral feminina nas Olimpíadas deste verão.”

A atleta já possui contrato com 20 marcas e número deve aumentar após os Jogos Olímpicos, muito também pela associação com a marca do Flamengo. Não à toa, segundo Gilmar Ferreira, o clube não deve ter dificuldade em renovar o contrato com a ginasta e seguir com trabalho que favorece ambos e o desenvolvimento da ginástica artística brasileira.

O mesmo se aplica para todos os rubro-negros nas Olimpíadas de Paris ou que brilham nos esportes olímpicos. São 12 representantes rubro-negros nessa edição e, ainda faltando duas finais para Rebeca Andrade e possivelmente Isaquias Queiroz, já representa recorde para o atletas do clube.

Quatro atletas diferentes conquistaram medalha e ultrapassou o número de quatro atletas em Atlanta 96. Além disso, somando todas as medalhas conquistadas e ainda possíveis, os atletas rubro-negros podem deixar Paris com 11 pódios.