O Flamengo já montou o plano para pagar o terreno do Gasômetro, onde quer construir o seu estádio próprio. O clube vai dividir o custo entre venda de apartamentos no Morro da Viúva e recursos próprios já em caixa. O Rubro-Negro espera pagar cerca de R$ 150 milhões no leilão a ser realizado pela prefeitura do Rio de Janeiro. O decreto de desapropriação da área de 88 mil metros quadrados foi publicado nesta segunda (24).
Conforme o jornalista Diogo Dantas, de O Globo, o clube espera economizar cerca de R$ 100 milhões com a desapropriação do terreno do antigo gasômetro pela prefeitura do Rio de Janeiro. A área pertence ao fundo imobiliário Porto Maravilha, mas é administrada pela Caixa Econômica Federal. Informações não confirmadas dão conta de que o banco pediu R$ 400 milhões, mas o Fla limitou o valor em R$ 250 milhões.
➕9 fatos para combater fake news sobre estádio do Flamengo no Gasômetro
Ainda conforme Diogo Dantas, o Flamengo espera arrecadar cerca de R$ 114 milhões com a venda de apartamentos no Morro da Viúva, no Flamengo, zona sul o Rio de Janeiro. Os imóveis estão à venda, mas o clube tem enfrentado dificuldade para conseguir compradores. O resto do dinheiro viria de recursos próprios. O Rubro-Negro fechou 2023 com R$ 263 milhões em caixa.
Caixa será obrigada a contestar na justiça valor pago no leilão
A prefeitura do Rio ainda não divulgou a data ou as condições do leilão para a aquisição do terreno do antigo Gasômetro. Diogo Dantas informa que independentemente do valor final da operação, a Caixa Econômica Federal será obrigada a contestar a quantia na justiça. Caso o banco ganhe, o vencedor do leilão terá que pagar a diferença.
O fundo imobiliário Porto Maravilha é composto de apenas um cotista, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Conforme o jornalista Lauro Jardim, de O Globo, o fundo tem tido desempenho negativo. Em 2023, o balanço apresenta desvalorização de 42%, com passivo de R$ 187 milhões. Em 2023, a prefeitura perdoou dívida de R$ 4,3 bilhões do fundo.