Flamengo tem nova estratégia para pagar menos por terreno para estádio

15/04/2024, 18:23

O Flamengo segue na busca para garantir o terreno do antigo gasômetro, na zona portuária do Rio de Janeiro. O Rubro-Negro agora tem uma nova estratégia para pagar menos pela área de 89 mil metros quadrados ao lado da Rodoviária Novo Rio. De acordo com o deputado federal Pedro Paulo, o Fla quer oferecer o potencial construtivo (Cepac) da sede da Gávea para os cotistas do Fundo Porto Maravilha, que ´é dono da área.

Em matéria publicada no portal GE nesta segunda (15), os repórteres Fred Gomes, Letícia Marques e Thiago Lima revelam que na reunião entre Flamengo e Prefeitura do Rio sobre o Cepac da sede da Gávea, foi apresentada essa estratégia que o clube pretende apresentar ao fundo imobiliário Porto Maravilha, dono do terreno do gasômetro. A ideia é abater do valor a ser pago pela área usando o valor de avaliação da Cepac da Gávea.

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A venda de Cepac é uma operação comum no mercado imobiliário, mas depende de autorização do poder público, pois pode ferir o plano diretor de cada município. Nos planos do Flamengo, o fundo compraria o potencial contrutivo da sede da Gávea e poderia usá-lo em outras áreas da cidade ou até revendê-lo. Com isso, o valor a ser pago pelo terreno do gasômetro seria reduzido.

Flamengo conversa sobre preço do terreno com a Caixa

O Flamengo já teve reuniões com a Caixa Econômica Federal sobre o terreno do gasômetro. O banco estatal administra os ativos do fundo Porto Maravilha, entre eles a área onde o clube pretende construir seu estádio. As duas partes ainda não chegaram a um preço para a operação. O Fla já teria aceitado pagar até R$ 250 milhões, mas a Caixa teria avaliado o terreno em até R$400 milhões.

Por outro lado, o especialista em estádios, pesquisador e arquiteto Fabrício Chicca revelou em live no canal Mundo na Bola, no YouTube, que a Caixa estuda separar o terreno do gasômetro em três áreas separadas para facilitar o processo de venda para incorporadoras imobiliárias. Nesse caso, o Flamengo teria a concorrência de agentes poderosos no mercado imobiliário brasileiro.


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