O assunto sobre o estádio do Flamengo no Gasômetro estava frio, mas voltou a esquentar nesta segunda-feira (11). Nas últimas horas, o Mengão, por intermédio do presidente Rodolfo Landim, apresentou para a diretoria da Caixa Econômica o projeto de construção de sua casa nova na região do Porto Maravilha. Além disso, o Fla percebeu o que impedia o plano de avançar.
De acordo com o UOL, as negociações estavam ocorrendo lentas porque o status jurídico do terreno é bem complexo. Em linhas gerais, o local do Gasômetro, no Centro do Rio, pertence à Caixa, que avalia o preço entre R$ 200 milhões a R$ 400 milhões. Nessa reunião com o banco, o Flamengo deixou claro que o projeto é sustentável financeiramente. Ou seja, vai gerar renda para a compra efetiva. As partes estão mais animadas.
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Em live recente no canal Mundo na Bola, o arquiteto Fabrício Chicca, que apura esse tema com frequência, voltou a falar em como o Flamengo tenta atrair investidores para adquirir o terreno e custear as obras da arena. Chicca relembrou a ideia do presidente Rodolfo Landim, em fazer um pequeno percentual da SAF do Fla e vender a uma empresa interessada.
“O Landim diz que vai fazer uma SAF do Flamengo e vai entregar 20% dessa SAF a um sócio. Esses 20% não vão dar direito ao cara (empresa) fazer nada, tomar nenhuma decisão no clube. São apenas 20%. Mas vão receber 20% dos lucros do Flamengo para sempre. Para pegar esses 20%, essa empresa vai colocar um caminhão de dinheiro no Flamengo e esse dinheiro vai para o estádio”, explicou.
Jornalista (Unisuam), 27 anos, natural do Rio de Janeiro e trabalhando no MRN. Atuo na área da comunicação desde 2018 e já acumulei passagens pelo Jornal Ilha Notícias, TV Ilha Carioca, Rádio RPC e Urubu Intera...