Análise Tática | Por Tática Didática — A volta dos titulares do Flamengo contra o Bangu foi uma amostra de que a temporada 2020 não terminou. Rogério mandou a campo o time base da temporada passada: Arão continua na zaga, Diego e Gerson como a dupla de volantes e na frente o quarteto mágico comandava o time.
O 3-2-5 de Rogério tinha Arão e Filipe Luis progredindo e Gustavo Henrique entre os dois. No meio, Diego e Gerson procurava atrair o adversário e abrir espaço pros companheiros no ataque. Arrascaeta e Everton Ribeiro que jogavam mais abertos no 4-4-2 ocupavam a entrelinha adversária, deixando Isla e Bruno Henrique na amplitude na jogada.
A diferença crucial do time de Rogério na reta final do Brasileiro se manteve (menos o nome nas costas): Gabi, ex-Gabigol, se movimentando.
O Flamengo de Rogério atua num “3-2-4+Gabi”. O 9 rubro-negro atua como um coringa, sempre estando na zona da bola, o atacante procura ser +1 e auxiliar em todas as zonas do jogo e estar na frente para marcar. Rogério fez isso no Brasileirão, o que fez crescer o rendimento do time até o título.
Bruno Henrique também não ficava preso na ponta, sempre quando a bola estava na direita, ele fechava na área para finalizar, e foi assim que saiu seu gol, no final do primeiro tempo.
Já na segunda etapa o Flamengo mais controlou o jogo e não se desgastou. A mudança que chamou atenção foi a de Vitinho, que jogou mais por dentro, como jogava com Dome, e achou um belo passe para Gabigol fechar o 3×0.
A vitória deixou o Mais Querido próximo da próxima fase do Carioca.