A contratação do equatoriano Gonzalo Plata, anunciada nesta sexta (30), marcou o encerramento da última janela da gestão do presidente Rodolfo Landim e seu vice-presidente de futebol Marcos Braz no Flamengo e levou o total gasto em reforços pela dupla desde 2019 a mais de R$ 1 bilhão.
A conta considera apenas os gastos com os direitos federativos de jogadores, sem levar em conta luvas e salários. Portanto, na atual janela, foram considerados apenas os gastos com Plata (R$ 23 milhões) e Carlos Alcaraz (R$ 110 milhões).
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O argentino representou o maior investimento da gestão de Landim e Braz num único reforço e levou o gasto da atual janela para R$ 133 milhões, o terceiro maior da gestão Landim, atrás apenas da janela do início deste ano e da do primeiro semestre de 2020.
Desta maneira, 2024 é com folga o ano no qual o Flamengo mais gastou em contratações desde o início da gestão Landim, superando R$ 294 milhões. O total gasto em reforços desde 2019 chegou a R$ 1,109 bilhão.
Apesar de o Mais Querido ter crescido suas receitas em todas as rubricas, a contratação de reforços é financiada exclusivamente com a venda de jogadores. Só com atletas formados na base, o Flamengo já arrecadou mais de R$ 1 bilhão em vendas e mecanismo de solidariedade por revendas desde 2019. O valor não inclui o obtido na venda de atletas não formados no Ninho do Urubu.
Gasto do Flamengo com reforços por janela com Landim e Braz
- 2019/1: R$ 120 milhões
- 2019/2: R$ 64,2 milhões
- 2020/1: R$ 159,7 milhões
- 2020/2: R$ 0
- 2021/1: R$ 102,6 milhões
- 2021/2: R$ 3 milhões
- 2022/1: R$ 54,3 milhões
- 2022/2: R$ 95 milhões
- 2023/1: R$ 125 milhões
- 2023/2: R$ 91 milhões
- 2024/1: R$161,3milhões
- 2024/2: R$ 133 milhões
- Total: R$ 1,109 bilhão